Um mês após tragédia na Flórida , estudantes fazem protesto
Alunos se reuniram diante da Casa Branca, em Washington
Centenas de estudantes de várias escolas dos Estados Unidos se reuniram nesta quarta-feira (14) diante da Casa Branca para protagonizarem um protesto contra a violência com armas de fogo no país.
O ato acontece um mês depois que o aluno Nikolas Cruz realizou um massacre em uma escola de Parkland, na Flórida, deixando 17 mortos, entre professores e estudantes, e vários feridos. Em homenagem às vítimas, os alunos permaneceram 17 minutos fora das salas - um minuto para cada pessoa que não sobreviveu à tragédia. O protesto também teve um perfil político, uma vez que massacre reacendeu o debate sobre o controle de armas no território norte-americano.
Batizada de Paralisação Escolar Nacional, a ação tem o objetivo de pedir ao governo do presidente Donald Trump restringir o acesso às armas, além de proibir a venda de fuzis semiautomáticos, como o modelo AR-15, usado por Cruz.
De acordo com os organizadores, mais de 3 mil manifestações estão programadas pelo país para também honrar a memória das vítimas que morreram na escola Marjory Stoneman Douglas.
A Casa Branca, por sua vez, apresentou propostas que preveem não proibir os fuzis semiautomáticos nem elevar a idade de 18 a 21 anos de idade. No entanto, quer autorizar que alguns professores com capacitação militar carreguem armas.
Ontem (13), a procuradoria da Flórida anunciou que pedirá a pena de morte para o autor do tiroteio do dia 14 de fevereiro. Cruz responde por 17 acusações de homicídio premeditado e outras 17 por tentativa de homicídio, em relação aos feridos.
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