Venezuela confirma prisão de voluntário italiano
Ministro Tajani pediu 'discrição' para não atrapalhar diplomacia
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse nesta quinta-feira (16) que a Venezuela confirmou a prisão de Alberto Trentini e de outros italianos no país latino-americano, após convocar o encarregado de negócios de Caracas em Roma na última quarta (15).
"Há outros ítalo-venezuelanos nos presídios do país, parece que são oito", afirmou Tajani, acrescentando que a Itália "reiterou o pedido de libertação de seus cidadãos e de todos os prisioneiros políticos".
O ministro ainda exigiu que Trentini, voluntário de uma ONG em missão na Venezuela e detido desde 15 de novembro sem receber uma acusação formal, "seja tratado com respeito às regras", além de pedir "uma visita consular" ao prisioneiro.
"Estamos tentando de todas as formas resolver essa situação", disse o chanceler, reforçando o pedido de "discrição", assim como nos casos das italianas Alessia Piperno e Cecilia Sala, presas no Irã em 2022 e 2024, respectivamente, e libertadas após pressão de Roma.
"Continuamos a atividade diplomática sem clamor e polêmicas, com a determinação necessária para atingir nosso objetivo, primeiro para verificar suas condições de saúde [de Trentini] e depois para fazer com que ele seja libertado. Da mesma forma que pedimos discrição e moderação com Piperno e Sala, pedimos também neste caso", concluiu Tajani. .