Viagem de Biden à Europa não incluirá Ucrânia, diz Washington
EUA também informaram que não enviarão militares ao país
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou neste domingo (20) que o presidente Joe Biden não irá à Ucrânia durante a sua visita à Europa.
O mandatário irá para a Bélgica, mais especificamente a Bruxelas, para participar de uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do encontro dos líderes do Conselho Europeu. Em ambos o encontro, o tema central será a invasão da Rússia na Ucrânia.
"A viagem será focada em continuar a reunir o mundo em apoio ao povo ucraniano e contra a invasão da Ucrânia pelo presidente [da Rússia, Vladimir] Putin, mas não há planos de viajar para a Ucrânia", escreveu Psaki em seu perfil no Twitter.
Especulações nas últimas semanas citavam a possibilidade da viagem a Lviv ou ainda para a Polônia, mas até o momento nada foi confirmado.
Além da declaração de Psaki, a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, voltou a reafirmar que seu país não enviará militares para a Ucrânia - nem em missão de paz.
"O presidente [Biden] foi muito claro sobre o fato de que não destacaremos tropas norte-americanas na Ucrânia. Não queremos que a situação se degenere em uma guerra para os EUA. Mas, apoiaremos os nossos aliados da Otan. Nós temos soldados, como vocês sabem, em países da Otan, e o presidente esclareceu que, se não houver nenhum ataque contra esses aliados, no sentido do artigo V, os apoiaremos e defenderemos", disse à CNN.
O artigo V da Otan diz que se um país-membro da Aliança for atacado militarmente, a ação é considerada um ataque contra todos os integrantes do grupo e deve ser respondido conjuntamente.
Até o momento, nos 25 dias de guerra, a Rússia fez ataques apenas no território ucraniano. .