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Mundo

Vinda de novos países é muito importante para o Brics, agora nós somos o Sul Global

24 ago 2023 - 13h19
(atualizado às 14h31)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou a entrada de novos países no grupo do Brics nesta quinta-feira "muito importante" e chamou a atenção para a importância de organização das nações em meio a mudanças econômicas e geopolíticas, comemorando a evolução de países do antigo Terceiro Mundo para o que convencionou-se chamar "Sul Global".

O presidente aproveitou para, em conversa com a imprensa sobre viagem à África do Sul em Johanesburgo, ao final da cúpula do Brics, que os integrantes do bloco vão continuar a fazer uma seleção criteriosa para determinar quais novos países serão convidados para o grupo.

"A vinda da Argentina, da Arábia Saudita, do Egito, dos Emirados Árabes, da Etiópia e do Irã é muito importante", disse o presidente a jornalistas.

"Vocês sabem que nós éramos chamados de Terceiro Mundo. Depois que cansaram de chamar a gente de Terceiro Mundo, começaram a chamar a gente de países em vias de desenvolvimento. E agora nós somos Sul Global. Veja a mudança de nome, que pomposo que é as pessoas agora falarem 'vamos conversar com o Sul Global'", comentou.

Mais cedo, o Brics anunciou que convidou Argentina, Arábia Saudita, Etiópia, Egito, Emirados Árabes e Irã para se unirem ao grupo. O presidente avaliou a ampliação do Brics como um "avanço extraordinário".

Lula mencionou ainda Moçambique, Nigéria e República Democrática do Congo como possíveis candidatos a serem incorporados pelo grupo, deixando claro que a entrada de países não está condicionada a qualquer questão ideológica. O presidente acrescentou que, dependendo do Brasil, o país irá sugerir o nome de Angola para integrar o bloco.

Segundo Lula, para quem "o Brics é uma realidade inexorável" e deve permanecer com esse nome, o mundo passa por transformações que exigem atuação conjunta.

"O mundo está mudando", avaliou. "A economia também começa a mudar. A geopolítica começa a mudar, porque as coisas vão acontecendo e a gente vai ganhando consciência de que nós temos que nos organizar", disse.

O presidente aproveitou para bater na tecla da adoção de uma moeda para negócios dentro do bloco e informou que o assunto deve ser discutido em reunião de cúpula na Rússia no ano que vem.

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