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Visando segurança, Itália proíbe check-in remoto em hospedagens

Aluguéis de curta duração devem ser os mais afetados com medida

2 dez 2024 - 15h50
(atualizado às 16h07)
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A Itália proibiu a realização de check-in à distância em alojamentos turísticos de todo o país.

    A medida, que deve entrar em vigor "imediatamente", foi publicada pelo Departamento de Segurança Pública do Ministério do Interior e visa reforçar as medidas de segurança em função dos diversos eventos internacionais que o país deverá receber nos próximos meses.

    A circular diz respeito a todos os tipos de hospedagem, mas as acomodações disponibilizadas para aluguéis de curta duração deverão ser as mais afetadas, já que são as mais utilizadas por hóspedes no check-in remoto, com o envio de documentos também de forma virtual. O acesso ao alojamento, nesses casos, é garantido com códigos automatizados ou com a entrega das chaves em locais específicos.

    O chefe da polícia responsável pela medida, Vittorio Pisani, explicou que a decisão se deu por questões de segurança, visto os inúmeros eventos internacionais que a Itália irá receber a partir do Jubileu 2025, com início no próximo 24 de dezembro.

    Segundo o documento do Departamento de Segurança Pública, a identificação remota de hóspedes para as acomodações não cumpre os requisitos estabelecidos em lei, reiterando a obrigação dos gestores de disponibilizarem alojamento exclusivo a pessoas munidas de documento de identificação e de comunicarem os dados pessoais dos hóspedes às autoridades competentes do município nas 24 horas seguintes.

    "A nova circular do Ministério do Interior sobre a identificação de hóspedes nas estruturas de acomodação é um passo essencial para prevenir riscos e garantir uma experiência turística serena e positiva, tanto pelos turistas, quanto pelos operadores", comentou a ministra do Turismo italiano, Daniela Santanchè, reforçando que "a cooperação entre as nossas pastas é fundamental para criar um ambiente seguro e acolhedor para todos diante de eventos tão importantes, como o Jubileu 2025". .

Ansa - Brasil
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