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Voo militar de deportação dos EUA pode custar mais do que pagar primeira classe

30 jan 2025 - 16h16
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O voo militar de deportação providenciado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Guatemala, ocorrido na segunda-feira, deve ter custado pelo menos 4.675 dólares por imigrante, segundo dados fornecidos por autoridades norte-americanas e guatemaltecas.

Isso é mais de cinco vezes o custo de 853 dólares observado para voar na primeira classe da American Airlines em voo de ida a partir de El Paso, no Texas, o ponto de partida do voo, segundo pesquisa feita com tarifas públicas de aviação.

O custo também é muito maior do que um voo fretado comercial pelo Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos EUA (ICE, na sigla em inglês).

Trump lançou, na semana passada, voos de deportação como parte de sua declaração de emergência de imigração, enviando seis voos militares como imigrantes para países da América Latina.

Somente quatro pousaram, todos na Guatemala, depois de a Colômbia ter se recusado a autorizar o pouso de dois aviões C-17, enviando suas próprias aeronaves para buscar os imigrantes, após impasse com Trump.

Um avião vindo dos EUA com deportados brasileiros chegou a Manaus na última sexta-feira, mas não era uma aeronave militar.

Uma autoridade dos EUA, que falou com a Reuters mas pediu para não ser identificada, calculou o custo para operar um transporte militar C-17 em 28.500 dólares por hora. O voo de ida e volta para a Guatemala, sem contar o tempo de solo ou operações para preparar a aeronave para a decolagem, tomou cerca de dez horas e meia, segundo a fonte. Uma autoridade guatemalteca afirmou à Reuters que o avião pousou com 64 pessoas a bordo.

O Pentágono não respondeu imediatamente a um pedido para que comentasse sobre o tema.

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