O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, anunciou nesta quinta-feira, 20, que os ministros da União Europeia (UE) obtiveram sinal verde do presidente ucraniano Viktor Yanukovytch para a realização de eleições presidenciais e legislativas antecipadas em 2014.
"Foi acordado com Yanukovytch que eleições presidenciais e parlamentares ocorreriam neste ano e que um governo de unificação nacional seria criado nos próximos 10 dias", disse Tusk à imprensa.
23 de fevereiro - Ucranianos transformaram ruas de Kiev em santuários improvisados; dezenas de pessoas foram mortas pela polícia, que usou atiradores de elite e metralhadoras Kalashnikov para conter os protestos
Foto: Carlo Allegri / Reuters
23 de fevereiro - Cerimônia em local de morte de manifestantes foi marcada pela emoção em Kiev no dia seguinte à destituição do presidente Viktor Yanukovich - decisão que devolveu um pouco de paz às ruas de Kiev
Foto: Reuters
23 de fevereiro - Ucranianos lamentam o alto número de mortos nos protestos que tomaram as ruas de Kiev. Com flores, eles homenagearam as vítimas de violentos confrontos
Foto: Reuters
22 de fevereiro - Ucranianos comemoram decisão do Parlamento, que acusou presidente de "abandono de funções constitucionais" e destituiu Viktor Yanukovich, convocando eleições presidenciais antecipadas para o dia 25 de maio
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22 de fevereiro - Ativistas se reuniram nos arredores do Parlamento em Kiev para comemorar o anúncia, que chega no ápice de uma semana de intensos protestos no coração de Kiev. Leia mais -
Foto: AFP
22 de fevereiro - A ex-primeira-ministra ucraniana, Yulia Timoshenko, discursou na Praça da Independência após deixar a prisão e anunciou que será candidata nas eleições presidenciais de 25 de maio. Leia mais -
Foto: AFP
22 de fevereiro - Em gesto simbólico, uma fita preta foi colocada em uma bandeira que combina as bandeiras da Ucrânia e da União Europeia. A simbologia marca um dia de luto nas ruas de Kiev, depois de mais conflitos entre manifestantes e tropas do governo
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22 de fevereiro - Manifestantes fazem barricada em uma rua que leva a prédio do governo em Kiev. Em protesto contra o presidente, ucranianos afirmaram que detêm o controle do prédio, enquanto líderes da oposição pressionam por uma renúncia de Viktor Yanukovich
Foto: Reuters
21 de fevereiro - Manifestantes permanecem na Praça da Independência depois de confrontos com a polícia
Foto: Getty Images
21 de fevereiro - Manifestantes voltam a montar barricadas depois de confrontos com a polícia no dia 20
Foto: Getty Images
21 de fevereiro - Manifestante coloca um pneu em chamas em uma barricada, em Kiev
Foto: Getty Images
21 de fevereiro - O clima ainda é de tensão na capital Kiev
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21 de fevereiro - Ucranianos se protegem atrás das barricadas
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21 de fevereiro - A violência explodiu novamente em Kiev enquanto políticos da oposição da Ucrânia participavam de uma reunião com o presidente russo Viktor Yanukovich
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21 de fevereiro - Manifestantes montam barricadas na Praça da Independência, em Kiev
Foto: Reuters
21 de fevereiro - Homem escala barricada montada por manifestantes
Foto: Reuters
21 de fevereiro - Manifestantes permaneciam da praça da Independência enquanto o presidente russo Viktor Yanukovich, membros da oposição e lideranças da União Europeia discutiam uma solução para a crise
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Ativistas oram diante corpos dos manifestantes mortos nos confrontos
Foto: AP
20 de fevereiro - Padres rezaram sob os corpos dos manifestantes mortos nos confrontos com a polícia nesta quinta-feira. Armas de fogo foram utilizadas no dia mais tenso dos últimos meses
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Manifestantes feridos estão sendo levados da Praça da Independência. Os corpos dos mortos na manhã desta quinta-feira foram encontrados na praça, principal palco dos protestos, e na recepção de um hotel
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Corpos de manifestantes podem ser vistos na Praça da Independência, em Kiev. Pelo menos 17 civis morreram na manhã desta quinta-feira. O presidente do país anunciou que "dezenas de policiais também estão mortos"
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Manifestantes feridos estão sendo levados da Praça da Independência. Os corpos dos mortos na manhã desta quinta-feira foram encontrados na praça, principal palco dos protestos, e na recepção de um hotel
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Corpos de manifestantes podem ser vistos na Praça da Independência, em Kiev. Pelo menos 21 civis morreram na manhã desta quinta-feira. O presidente do país anunciou que "dezenas de policiais também estão mortos"
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Manifestantes feridos estão sendo levados da Praça da Independência. Os corpos dos mortos na manhã desta quinta-feira foram encontrados na praça, principal palco dos protestos, e na recepção de um hotel
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Corpos de manifestantes podem ser vistos na Praça da Independência, em Kiev. Pelo menos 21 civis morreram na manhã desta quinta-feira. O presidente do país anunciou que "dezenas de policiais também estão mortos"
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Pelo menos 21 civis foram mortos na manhã desta quinta-feira
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Pelo menos 21 civis foram mortos na manhã desta quinta-feira
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Pelo menos 10 corpos foram deixados no Hotel Ukraine. Os confrontos no país tiveram seu dia mais violento na manhã desta quinta-feira
Foto: Twitter
20 de fevereiro - Corpos de manifestantes podem ser vistos na Praça da Independência, em Kiev. Pelo menos 21 civis morreram na manhã desta quinta-feira. O presidente do país anunciou que "dezenas de policiais também estão mortos", segundo informações da Reuters
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Armas de fogo foram utilizadas nos confrontos entre polícia e manifestantes contra o governo na manhã desta quinta-feira. Há pelo menos 21 mortos
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Armas de fogo foram utilizadas nos confrontos entre polícia e manifestantes contra o governo na manhã desta quinta-feira
Foto: Reuters
20 de fevereiro - O presidente ucraniano Viktor Yanovich disse que dezenas de policiais estão mortos depois dos conflitos na madrugada desta quinta-feira
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Padres rezaram sob os corpos dos manifestantes mortos nos confrontos com a polícia nesta quinta-feira. Armas de fogo foram utilizadas no dia mais tenso dos últimos meses
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20 de fevereiro - O presidente ucraniano Viktor Yanovich disse que dezenas de policiais estão mortos depois dos conflitos na madrugada desta quinta-feira
Foto: Reuters
20 de fevereiro - Manifestante mostra rosto um homem morto durante confrontos com a polícia nesta quinta-feira
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20 de fevereiro- Manifestante ferido é levado da Praça da Independência na manhã desta quinta-feira
Foto: AP
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Sanções
Mais cedo, os chanceleres da União Europeia concordaram em impor sanções contra a Ucrânia, incluindo a proibição de vistos, congelamento de bens e restrições sobre a exportação de equipamentos antimotim, disseram ministros e autoridades.
As restrições, que serão transformadas em lei nos próximos dias, serão aplicadas a todos os considerados responsáveis por ordenar ou promover a violência em Kiev, que deixou cerca de 60 mortos. As propostas para a proibição de exportação de armas foram derrubadas.
"A UE decide como questão de urgência o congelamento de bens e a proibição de vistos aos responsáveis pela violência e emprego da força excessiva em Kiev", disse o ministro das Relações Exteriores sueco, Carl Bildt, em mensagem no Twitter.
Obama, Merkel e Putin entram em cena
O presidente do EUA, Barack Obama, e a chefe do governo alemão, Angela Merkel, conversaram por telefone nesta quinta-feira, para discutir a escalada de violência que matou dezenas na Ucrânia e solicitaram sanções pela União Europeia (UE).
“Eles concordaram ser essencial que Estados Unidos, Alemanha e a EU continuem em sintonia nos próximos dias para que juntos possamos ajudar a encerrar a violência e a encontrar uma solução política que seja do interesse da população ucraniana”, declarou a Casa Branca.
O presidente russo, Vladimir Putin, conversou nesta quinta-feira por telefone com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e todos expressaram "extrema preocupação" com a violência letal na Ucrânia, informou o Kremlin.
"Vladimir Putin ressaltou a importância crucial de um fim imediato do derramamento de sangue, a necessidade de tomar medidas urgentes para estabilizar a situação e reprimir extremistas e ataques terroristas", afirmou o Kremlin em um comunicado em seu site.
Protestos sangrentos
Novos confrontos ocorreram em Kiev nesta quinta-feira, quebrando a trégua declarada por Yanukovich, ao mesmo tempo que o presidente apoiado pela Rússia se reuniu com ministros europeus que pediram um acordo com os opositores pró-União Europeia (UE).
Um fotógrafo da Reuters viu corpos de mais de 20 civis mortos na Praça da Independência, a algumas centenas de metros de onde o presidente se encontrou com os representantes da UE, depois que manifestantes que ocupam a praça há quase três meses jogaram coquetéis molotov e pedras para expulsar a polícia de choque do local.
O Departamento de Saúde da cidade Kiev disse que 67 pessoas foram mortas desde terça, o que significa que ao menos 39 pessoas morreram nos confrontos desta quinta.
O ministro interino do Interior, Vitaly Zakharschenko, afirmou que a polícia está equipada com armas de combate e as usaria "de acordo com a lei" para se defender, defender outras pessoas e libertar reféns. O ministério afirmou que os manifestantes mantêm 67 policiais como reféns.