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Zelenskiy espera que Europa e EUA participem de negociações de paz sobre Ucrânia

25 jan 2025 - 12h46
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, espera que a Europa e os Estados Unidos participem de quaisquer negociações sobre o fim da guerra do país com a Rússia, disse ele neste sábado.

Em coletiva de imprensa com a presidente da Moldávia, Maia Sandu, Zelenskiy afirmou que a Ucrânia também precisa estar envolvida em qualquer debate sobre o fim do conflito, para que tais conversas tenham qualquer impacto significativo.

"Em relação à estrutura das negociações: a Ucrânia, eu realmente espero que a Ucrânia participe, os Estados Unidos, a Europa e os russos", disse o presidente, explicando em seguida como isso ocorreria. "Sim, eu realmente gostaria que a Europa participasse, porque seremos membros da União Europeia."

Zelenskiy disse crer que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possa encerrar a guerra, mas apenas se envolver a Ucrânia nas negociações.

"Caso contrário, não funcionará. Porque a Rússia não quer o fim da guerra, enquanto a Ucrânia quer", acrescentou.

Durante sua campanha, Trump prometeu encerrar a guerra em 24 horas após assumir o cargo, mas seus assessores afirmaram desde então que um acordo pode demorar meses.

O presidente dos Estados Unidos expressou a vontade de conversar com o seu colega russo, Vladimir Putin, sobre o fim da guerra.

Na sexta-feira, Putin afirmou que gostaria de se encontrar com Trump para falar sobre a Ucrânia. Ele citou um decreto de 2022, editado por Zelenskiy e que prevê a proibição de negociações com Putin, como uma barreira ao acordo.

Na coletiva de imprensa, Zelenskiy afirmou que emitiu aquela proibição para que Putin parasse de formar outros canais de comunicação com interlocutores ucranianos.

Zelenskiy afirmou que a Ucrânia está pronta para oferecer carvão à Moldávia, que passa por uma crise energética depois de o fluxo de gás russo, por meio da Ucrânia, ter sido interrompido no começo deste mês.

A maior parte da Moldávia é controlada pelas autoridades em Chisinau, mas há uma relevante minoria da população vivendo na Transnístria, uma região que se diz autônoma após um violento conflito na década de 1990, depois do colapso da União Soviética.

A região, que abriga a única usina elétrica do país, está sofrendo o impacto da crise energética após perder seu suprimento de gás, alertando que em breve seus estoques estarão esgotados.

"A mais recente medida da Rússia foi orquestrar uma crise energética", disse Sandu em Kiev. "Aqueles que vivem na região da Transnístria da Moldávia, reféns de um regime inconstitucional apoiado pela Rússia nas últimas três décadas, agora estão no frio e no escuro."

Ela afirmou que faz parte da estratégia russa causar o caos em seu país, para facilitar a entrada de um governo pró-Rússia, uma aparente menção às eleições parlamentares que ocorrerão neste ano.

Zelenskiy disse que a Ucrânia pode fornecer carvão suficiente para a Moldávia ou para a Transnístria resolverem os problemas de energia, derrubando os preços da eletricidade em 30%.

"A ausência de uma crise na Moldávia também é de interesse da segurança ucraniana", afirmou,

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