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Zelensky diz que situação em Borodyanka é 'mais horrível'

Cidade está perto de Bucha, onde corpos foram encontrados nas ruas

7 abr 2022 - 19h22
(atualizado às 19h34)
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira (7) que a situação na cidade de Borodyanka é "muito mais horrível" do que em Bucha. Os dois municípios ficam perto de Kiev.

Cidade está perto de Bucha, onde corpos foram encontrados nas ruas
Cidade está perto de Bucha, onde corpos foram encontrados nas ruas
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Borodyanka tinha pouco mais de 10 mil habitantes e estava sob domínio russo até a semana passada, mas voltou para o controle ucraniano depois da mudança de estratégia de Moscou, que decidiu reduzir as ações perto de Kiev para se concentrar nos frontes oriental e meridional.

Após a denúncia de supostos crimes de guerra cometidos pela Rússia em Bucha, Zelensky já havia dito que informações apontavam que o número de vítimas poderia ser ainda maior.

A morte de civis tem sido duramente criticada por países do Ocidente e já foram motivo para novas sanções contra a Rússia. O governo de Vladimir Putin, no entanto, nega o massacre e considera que as imagens de corpos nas ruas e em valas comuns são montagens.

Hoje, inclusive, o presidente dos EUA, Joe Biden, comemorou a decisão da ONU de expulsar a Rússia do Conselho de Direitos Humano, principalmente porque o país estaria cometendo crimes de guerra na Ucrânia.

"É um passo significativo da comunidade internacional demonstrar ainda mais como a guerra de Putin tornou a Rússia um pária internacional", disse o democrata, observando que as "forças russas estão cometendo crimes de guerra".

"As imagens de Bucha e outras áreas da Ucrânia são horríveis", acrescentou ele, lembrando que os EUA trabalharam junto com aliados e parceiros na votação da ONU.

Para Biden, a Rússia está cometendo violações sistemáticas dos direitos humanos. "Os sinais de pessoas estupradas e torturadas, em alguns casos com seus corpos profanados, são um ultraje. E é por isso que os países em cada região condenam a brutal agressão contra a Ucrânia e apoia os ucranianos em sua batalha pela liberdade", concluiu.

Ansa - Brasil
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