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"Não aceitamos alegação de fraude", diz Aras após ataques de Bolsonaro

Procurador-geral da República divulga vídeo antigo em defesa das urnas eletrônicas

21 jul 2022 - 15h39
(atualizado às 15h47)
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou três dias após ataque do Bolsonaro às urnas eletrônicas
O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou três dias após ataque do Bolsonaro às urnas eletrônicas
Foto: Reuters

Três dias após os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas, o procurador-geral da República Augusto Aras divulgou um vídeo nesta quinta-feira, 21, sem citar o chefe do Executivo, falando em ‘necessidade de distanciamento, independência e harmonia entre os Poderes’.

Publicada no youtube, a gravação é uma coletânea de declarações dadas pelo chefe do Ministério Público Federal a ‘representantes da imprensa estrangeira’ sobre o que o PGR chama de ‘temas de interesse a toda população’.

Antes dos cinco minutos de falas do PGR serem reproduzidas, o vídeo registra que ‘as instituições existem para intermediar e conciliar os sagrados interesses do povo, reduzindo a complexidade das relações entre governantes e governados’.

Em um dos trechos reproduzidos na gravação, Aras afirma: “Não aceitamos alegação de fraude porque temos um sucesso da urna eletrônica há muitos anos. Especialmente no que toca à lisura dos pleitos”.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o encontro de Aras com os jornalistas de veículos estrangeiros ocorreu no último dia 11 – antes na nova ofensiva de Bolsonaro contra o sistema eleitoral, que causou uma série de repercussões e inclusive ‘repulsa’ dentro do Ministério Público Federal.

O vídeo que registrou a conversa do chefe do MPF com a imprensa foi publicado no canal de Aras no Youtube na tarde desta quinta-feira.

Sobre discurso de ódio, o PGR diz que a ‘polarização no Brasil não é diferente de outros países. “Nós entendemos que a democracia é o movimento dos ‘contrários’ e passa por uma tensão permanente.  Uma democracia se revela mais pujante, mais forte, na medida que ela consegue resistir com suas instituições a essa pressão contínua. Nos temos as nossas instituições funcionando”, afirmou o PGR.

Estadão
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