'Não é fácil ser mulher', diz Larissa Manoela após diagnóstico de síndrome do ovário policístico
Atriz falou da doença pelas redes sociais
Larissa Manoela fez uma nova revelação sobre o seu estado de saúde. Nesta terça-feira,20, a atriz disse,em uma publicação, que foi diagnosticada com a síndrome do ovário policístico.
Ela falou da síndrome e dos desafios enfrentados pelas mulheres.
"Ontem através de um ultrassom detalhado eu descobri que além de endometriose, eu tenho também ovário policístico. Não é fácil ser mulher", desabafou.
Na mesma publicação, ela admitiu que ficou desestabilizada com a notícia.
"O diagnóstico positivo assusta e confesso dar uma desestabilizada. Mas estou certa de que vou encontrar o melhor tratamento pra ambas as doenças!", falou para os seus seguidores.
Ontem através de um ultrassom detalhado eu descobri que além de endometriose eu tenho também ovário policístico. Não é fácil ser mulher. O diagnóstico positivo assusta e confesso dar uma desestabilizada. Mas tô certa de que vou encontrar o melhor tratamento pra ambas as doenças!
— Larissa Manoela ✨ (@larimanoela) September 20, 2022
Em maio, a atriz já tinha compartilhado sobre o diagnóstico de endometriose.
"Desde o meu primeiro ciclo, tinha um fluxo muito intenso, ficava muito indisposta, sentia dores a ponto de desmaiar. Quando fui fazer exames e acompanhamentos anuais, recebi o diagnóstico (de endometriose)", relatou.
À época, a artista incentivou os jovens a procurarem os profissionais de saúde caso tenham sintomas fora do comum.
"Percebi que a minha dor não estava condizente com as dores que outras meninas perto de mim sentiam. Quando questionavam minha dor de zero a dez, eu respondia que era mil (…) Quando a cólica te incomoda excessivamente e te impede de ir à escola, trabalhar, é preciso investigar e fazer acompanhamento com um ginecologista", detalhou.
Entenda o que é a síndrome do ovário policístico
Menstruação irregular, excesso de pelos e acne na vida adulta: esses são os principais sintomas da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), que afeta milhares de mulheres no mundo. De acordo com a revista australiana Body + Soul, o quadro é considerado uma doença hormonal e inclui outros sintomas, como excesso de peso e queda de cabelo (por conta, entre outros fatores, do excesso de oleosidade no couro cabeludo). Algumas mulheres sofrem com todos os sintomas; outras, com apenas um dois, explica a reportagem da publicação.
Embora relativamente comum, a síndrome também é conhecida por causar infertilidade em mulheres. Também está relacionada com outros problemas de saúde, como resistência à insulina ¿ um dos sintomas dos estágios iniciais da diabetes tipo 2; e até ao aumento dos triglicérides ou gorduras no sangue, o que indica problemas cardíacos.
Ainda de acordo com a reportagem, alguns fatores de risco incluem ter alguém na família com a síndrome, uma dieta pobre em nutrientes, puberdade precoce, histórico de consumo de esteróides, fumo, obesidade na área abdominal e um histórico familiar de diabetes.
Para ajudar a combater a síndrome, melhorar a alimentação pode ajudar bastante. Evitar o consumo de açúcar e aumentar a ingestão de vegetais, bem como controlar a quantidade de massas do cardápio são dicas que a publicação dá. Também pode-se ingerir suplementos alimentares com cromo e magnésio, que ajudam a equilibrar os níveis de açúcar no sangue.