Não é um "monstro", diz mãe de jovem que matou 4 pessoas em escola nos EUA
Marcee Gray tentou alertar o colégio minutos antes do tiroteio, após receber uma mensagem de despedida de Colt Gray, que dizia "sinto muito"
A mãe de Colt Gray, adolescente de 14 anos que tirou a vida de quatro pessoas durante um tiroteio em uma escola na Geórgia, Estados Unidos, pediu desculpas às famílias das vítimas por meio de uma carta aberta.
Marcee Gray afirmou que seu filho não é um monstro. "Ele é meu bebê mais velho. Ele é quieto, atencioso, carinhoso, engraçado e extremamente inteligente. Por favor, rezem por ele e pelo resto da nossa família, assim como eu estou rezando por todos vocês a cada momento de cada dia", disse.
Na carta, Marcee expressou o desejo de poder ter evitado a tragédia, mencionando que trocaria de lugar com Mason e Christian, os dois adolescentes de 14 anos que foram mortos no ataque. "Como mãe, eu sempre disse que a perda de um dos meus filhos seria a única coisa da qual eu não conseguiria me recuperar. Eu sinto toda a sua dor e devastação. Eu sofro e choro com você."
A mãe também lamentou a morte dos dois professores que foram baleados durante o ataque, Richard Aspinwall, de 39 anos, e Cristina Irimie, de 53. Ela disse que está de coração quebrado pelos dois professores que morreram "para proteger nossas crianças".
Marcee relatou que nunca se perdoará pelo ocorrido. Ela tentou alertar a escola minutos antes do tiroteio, após receber uma mensagem de despedida de Colt, que dizia "sinto muito". Desesperada, a mãe informou a instituição sobre uma "emergência extrema" e pediu que procurassem o filho, mas, segundo o Washington Post, a escola teria confundido o nome e procurado outro estudante.
O pai de Colt, Colin Gray, foi preso por permitir que o filho tivesse acesso a armas de fogo. As autoridades investigam se a arma usada no crime, um rifle AR-15, teria sido dada ao adolescente como presente no final de 2023, de acordo com a CBS News.
Colt Gray enfrenta quatro acusações de assassinato e será julgado como adulto, conforme previsto pela legislação do estado da Geórgia. Colin Gray, por sua vez, responde por homicídio culposo, homicídio de segundo grau e crueldade contra crianças.
* Texto com informações de Mídia Max.
