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Negativa para aborto legal foi momentânea, diz prefeitura de SP ao STF

Informação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes

3 jul 2024 - 18h30
(atualizado às 19h09)
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A cidade de São Paulo recentemente se viu no centro de um controverso debate sobre a realização do aborto legal. Especificamente, o foco está no papel dos hospitais municipais e nas decisões judiciais que têm moldado as práticas médicas e os direitos das mulheres na capital paulista. A questão ganhou novas dimensões após a intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF).

Negativa para aborto legal foi momentânea, diz prefeitura de SP ao STF
Negativa para aborto legal foi momentânea, diz prefeitura de SP ao STF
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil / Perfil Brasil

Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo enfrentou escrutínio sobre como seus hospitais estão lidando com os pedidos de aborto legal, um direito assegurado em circunstâncias específicas pela legislação brasileira. A discussão veio à tona depois que uma mulher, cuja identidade permaneceu protegida, enfrentou obstáculos ao buscar o procedimento na rede pública.

Como está o acesso ao aborto legal em São Paulo?

De acordo com reportagem da Agência Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela relatoria do caso no STF, solicitou informações de cinco hospitais municipais sobre a condução dos pedidos de aborto legal. A resposta da Secretaria revelou um panorama de "negativa momentânea", especialmente no hospital Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, atribuída a procedimentos administrativos internos e falta de esclarecimento sobre as diretrizes atualizadas.

Por que o aborto legal é tão controverso?

O direito ao aborto legal no Brasil, garantido em casos como gravidez resultante de estupro, ainda enfrenta grandes barreiras culturais e burocráticas. A complexidade aumentou com a resolução do Conselho Federal de Medicina, suspensa por Alexandre de Moraes, que limitava a realização da assistolia — procedimento médico para interromper a gravidez. Essa suspensão reflete o constante embate entre normas regulamentadoras e direitos fundamentais.

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