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Nego Di é transferido para Penitenciária de Canoas, RS

O humorista e influenciador é acusado de ter envolvimento em um esquema de estelionato, que gerou prejuízo de mais de R$5 milhões

15 jul 2024 - 17h49
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O comediante e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas, situada na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Nego Di foi preso em Florianópolis, Santa Catarina
Nego Di foi preso em Florianópolis, Santa Catarina
Foto: Reprodução/ X / Perfil Brasil

Nego Di foi capturado em Santa Catarina na manhã deste domingo (14) e encaminhado para o Rio Grande do Sul sob custódia policial. O caso envolve acusações de que o comediante estaria envolvido em um esquema de estelionato. Inicialmente, ele foi levado ao Palácio da Polícia em Porto Alegre, e posteriormente transferido para a penitenciária, após a ordem judicial.

Qual é a acusação contra Nego Di?

As suspeitas sobre Nego Di giram em torno de um grande esquema de estelionato. Segundo as investigações, ele era parte de uma operação que vendia produtos eletrônicos como TVs, celulares e aparelhos de ar-condicionado a preços muito abaixo do mercado, sem nunca entregá-los aos consumidores. Este golpe teria afetado mais de 370 pessoas, gerando um prejuízo que ultrapassa os 5 milhões de reais.

A dinâmica do esquema incluía a venda inicial de produtos com entrega efetiva, para ganhar a confiança dos consumidores. Logo depois, o influenciador e seu suposto sócio, Anderson Boneti — que no momento está foragido —, anunciavam outros produtos que, quando comprados pelo público, nunca chegavam.

Eles chegaram, inclusive, a abrir uma loja on-line, onde os anúncios eram feitos e apresentavam um prazo de 50 dias para a entrega. A quebra de sigilo bancário de Nego Di revelou uma movimentação financeira superior a 300 mil reais em um curto período, fortalecendo as acusações de dolo em estelionato. A transferência para uma penitenciária de segurança é um indicador da gravidade com que o caso está sendo tratado pelas autoridades judiciárias gaúchas.

O advogado Alberto Martins, responsável pela defesa de Nego Di, foi contatado pela CNN e revelou que já está trabalhando para requisitar um habeas corpus. A justificativa é que Nego Di tem residência fixa, colaborou com as investigações até o momento e e é réu primário. Martins explicou que seu cliente ainda não foi formalmente citado como réu no processo, o que gera uma nuance técnica a ser explorada judicialmente.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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