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Netanyahu rejeita apelos internacionais por cessar-fogo na Faixa de Gaza

Primeiro-ministro de Israel disse que Gaza deveria ser desmilitarizada e Israel manteria o controle de segurança na região

12 nov 2023 - 07h24
(atualizado às 07h39)
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Ataque de Israel a Gaza
11/10/2023
REUTERS/Saleh Salem
Ataque de Israel a Gaza 11/10/2023 REUTERS/Saleh Salem
Foto: Reuters

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou, no sábado, dia 11, aos crescentes apelos internacionais por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Ele afirmou que a ofensiva de Israel para derrotar os terroristas do Hamas continuará com 'força total'.

Em um discurso televisionado, Netanyahu condicionou qualquer cessar-fogo à libertação dos 239 reféns detidos por terroristas no território.

Além disso, o líder israelense afirmou que, após a guerra, Gaza deveria ser desmilitarizada, e Israel manteria o controle de segurança na região. Ele explicou que as forças israelitas devem ter o direito de entrar livremente em Gaza para combater os militantes. Essas posições confrontam os cenários pós-guerra defendidos pelos Estados Unidos, aliado próximo de Israel.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou a oposição dos EUA à reocupação israelense de Gaza e defendeu a perspectiva de um governo palestino unificado em Gaza e na Cisjordânia como um passo em direção à criação de um Estado palestino.

Netanyahu, no entanto, rejeitou a ideia de que a autoridade Palestina pudesse eventualmente controlar Gaza.

Enquanto a guerra entra na sexta semana, a pressão internacional sobre Israel aumenta. Médicos do maior hospital de Gaza relataram desesperadamente a falta de combustível para o último gerador, resultando na morte de um bebê prematuro, outra criança em uma incubadora e outros quatro pacientes.

O aumento dos combates perto de hospitais no norte de Gaza agravou a situação, com os militares israelenses alegando que o Hamas utiliza hospitais e civis como escudos humanos, uma acusação negada pela equipe médica local.

/AP.

Estadão
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