Novo RG: o que se sabe sobre esse documento
Batizado como novo RG, a documentação possui a missão de unificar dados de todos os brasileiros através do CPF
No mês de fevereiro, o Governo Federal anunciou a criação do "Novo RG". Esse documento nasce com a missão de unificar a identificação nacional através do cadastro de pessoas físicas, o CPF, número individual que todo brasileiro possui.
O intuito da criação desse documento surgiu por conta de um problema relacionado ao próprio RG. Por ser feito a nível estadual, em caso de mudança ou de uma reemissão do documento, por exemplo, gera-se um novo número para a mesma pessoa. Ou seja, uma pessoa hoje em dia pode ter cerca de 26 RGs diferentes, sabia?!
Com o novo RG, o intuito é de que apenas o CPF seja considerado como documento. Além disso, há outras modificações mais modernas como uma versão física, digitalechecagem por QR Code com funcionamento offline. Outra novidade aguardada para esse documento é a padronização internacional, dando a possibilidade de uso fora do Brasil. Essa padronização internacional é a Machine Readable Zone (MRZ), um código presente em passaportes e que pode ser lido por equipamentos específicos.
Mesmo com toda essa tecnologia, a emissão para o novo padrão de RG será gratuito. Entretanto, pode ser que a implantação do documento ainda demore... De acordo com o governo, os órgãos públicos possuem até março de 2023 para se readequarem a essa mudança. Então nada de pressa para gerar esse novo RG, tudo bem?
E o RG antigo: como fica?
Apesar do novo RG ser visto como uma opção mais moderna, a troca de documento não será obrigatória - pelo menos, não nesse primeiro momento. O RG antigo terá validade de até 10 anos para quem possui até 60 anos e, acima disso, a validade será indeterminada.
Documentos adicionais:
O novo RG também dará a opção de centralizar dados importantes como:
- identificação do órgão expedidor, número de identificação;
- nome, filiação, sexo, nacionalidade e local e data de nascimento do cidadão;
- fotografia, em proporção que observe o formato 3x4 cm, seguindo padrão da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), assinatura e impressão digital do polegar direito;
- elementos novos para verificação da autenticidade;
- informações sobre o grupo sanguíneo e fator RH, além da disposição de doar órgãos em caso de morte.
Como esse documento requer toda uma nova adaptação dos órgãos emissores, é possível que essa mudança só comece efetivamente a partir do próximo ano.