Número de mortos por chuvas em MG chega a 6 e preocupa autoridades
O número de mortos em decorrência das chuvas em Minas Gerais subiu para seis, segundo boletim atualizado da Defesa Civil estadual. A mais recente vítima é uma mulher de 50 anos, encontrada sem vida em Coronel Pacheco, na Zona da Mata.
Desde o início do período chuvoso, em 26 de setembro, óbitos foram confirmados em Uberlândia (1), Ipanema (3), Maripá de Minas (1) e agora em Coronel Pacheco (1). Além das mortes, o relatório da Defesa Civil aponta 148 desabrigados, 990 desalojados e 31 municípios em situação de emergência ou calamidade pública devido às fortes chuvas.
Bombeiros resgatam sobreviventes de desabamento em BH. Fortes chuvas em MG já mataram ao menos seis pessoas. (GloboNews) pic.twitter.com/KpTIzxSECn
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) December 25, 2024
O caso em Coronel Pacheco
A vítima de Coronel Pacheco desapareceu após o carro em que estava ser levado pela correnteza durante um temporal no domingo (22). Seu corpo foi encontrado nesta terça-feira (24), dentro do veículo, a cerca de 200 metros da ponte onde o automóvel foi arrastado.
A mulher, que completaria 51 anos no Natal, estava acompanhada do genro, de 37 anos, e do cunhado, de 57, que conseguiram se salvar. Segundo relatos, o grupo tentava cruzar uma ponte estreita e sem guarda-corpo, mas desistiu após perceber o risco. Já fora da estrutura, o carro perdeu aderência e foi arrastado pelas águas.
Estragos em Belo Horizonte
Apesar dos danos causados pela chuva intensa em Belo Horizonte nesta terça-feira, incluindo alagamentos e veículos arrastados, não houve registro de mortos, desabrigados ou desalojados na capital mineira.
A Defesa Civil Municipal informou que, em apenas 45 minutos, choveu 41,1 mm na Região do Barreiro, o equivalente a 12,1% da média de todo o mês de dezembro. Pessoas ficaram ilhadas e tiveram que ser resgatadas, mas os prejuízos foram apenas materiais.
Quando as chuvas mais intensas atingem Minas Gerais?
Minas Gerais enfrenta sua temporada mais intensa de chuvas entre os meses de novembro e janeiro. Nesse período, as precipitações são impulsionadas por sistemas de baixa pressão e pela Zona de Convergência do Atlântico Sul, fenômeno climático que concentra umidade na região. Historicamente, dezembro é o mês com maior volume de chuvas, colocando o estado em alerta para deslizamentos e enchentes.