O impacto da gestão de pessoas no agronegócio
Responsável por 25% da economia do País setor inicia forte investimento no coach
O agronegócio é responsável por quase 25% do PIB nacional e por 50% das exportações do Brasil. Essa representatividade significa que de R$4 que circulam no Brasil, R$1 tem origem no agronegócio. E essa importância só se deve a empresários do agro, que entenderam, que investir no desenvolvimento de pessoas é a chave da prosperidade de todo um setor. Com 10 anos de coach, o IMB, Instituto Mentes Brilhantes, presidido por Luiz Gustavo Mujica e Pollyana Janoski, mostrou para esse mercado, que o segredo desse sucesso é a investimento no capital humano e, claro, a contínua evolução dos produtores rurais com competência para empreender.
Mas o agro, apesar de números interessantes, sofreu com a saída da população para grandes centros, a falta de gerenciamento em negócios familiares e o despreparo com a chegada da tecnologia. "Treinamentos de alta performance e coaching, trazem soluções sustentáveis de longo prazo", explica Mujica. Sempre focados na melhoria continua e em consultoria customizada e in loco (dentro da propriedade). Segundo ele, a falta dessas expertises pode destruir empresas de gerações e impactar toda a economia do nosso País.
Segundo Maria Alice Barcellos, gestora da Fazenda AgroBarcelos, sempre foi muito importante valorizar as pessoas porém não sabiam como administrar tudo isso. "Nossos dados, há 2 anos, vem melhorando desde que profissionalizamos. A rotatividade profissional por exemplo diminuiu muito. Tudo dentro da fazenda vem sendo aprimorado com o investimento em pessoas, recrutamento e seleção." Explica. Para ela, focar no coach líder, ou seja capacitar pessoas para que possam desempenhar papel de liderança real, o que não existia, teve um grande peso, pois as pessoas chegavam muito cruas.
Os processos de avaliações também tem um papel fundamental dentro da gestão nesse setor. O estabelecimento de metas de forma profissional se torna eficiente e mensurável no resultado final dentro das fazendas. "O programa de remuneração variável fez toda diferença na mensuração, o que foi essencial e sozinhos não tínhamos know how para isso", avalia a gestora.
Quem atua no setor de agronegócios, também, precisa se articular com toda uma rede de empreendedorismo, exigindo competências para saber lidar com outros setores empresariais e institucionais. Para a empresária Pollyana Janoski, os empreendedores do setor de agronegócios têm grandes oportunidades para aumentar e desenvolver suas competências, beneficiando tanto as suas próprias empresas, como o todo dentro do setor, principalmente por meio do desenvolvimento de suas capacidades de liderança.
Especialistas em pesquisas de clima, avaliações de desempenho (KPIs), os sócios do IMB, entenderam a necessidade da implementação de cultura de meritocracia baseado em indicadores. "Desenvolver líderes, reter e recrutar pessoas, além de estabelecer uma política de cargos, salários e remuneração variável trouxe a esse setor uma queda de trabalhadores que estavam migrando do campo para a cidade", explica Pollyana Janoski.