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O que fazer quando a criança leva brinquedos dos colegas indevidamente

6 abr 2017 - 17h39
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Nos primeiros estágios da infância, a criança ainda está se acostumando com as dimensões sociais de seus atos.

Foto: DINO

Um exemplo é a apropriação indevida dos objetos de terceiros, como pegar o brinquedo de um colega sem sua permissão. Esta ação, que pode ser vista com sentido negativo por um adulto, pode ser normal para uma criança segundo os especialistas.

A psicopedagoga Irene Maluf, especialista em neuroaprendizagem e educação especial, esclarece que este fenômeno ocorre por conta do egocentrismo natural nos primeiros anos de vida. Isso faz com que a criança sinta que tudo lhe pertence e, portanto, parece natural pegar coisas que pertencem a outras pessoas.

"O conceito de 'meu' e 'seu', ou seja, de propriedade, desenvolve-se por volta dos seis anos", explica. "Esta concepção é adquirida através da educação, das noções morais de bem e mal e da implicação de suas ações".

A psicopedagoga Cynthia Wood, da clínica https://www.crescendoeacontecendo.com/ Crescendo e Acontecendo adiciona que pode haver outra motivação por trás da atitude da criança. "Ela pode estar querendo alguma coisa que seu colega tem e ela não", afirma. "O problema não é o que a criança leva, mas o porquê disso".

Apesar da apropriação de objetos ser comum no início da infância, é a reação da família que dá sentido a essa atitude e é papel dela entender porque a criança agiu dessa forma. "Os pais devem explicar o sentido de propriedade à criança, mas sempre com diálogo, exemplos e de forma gradativa, mas incisiva", aconselha Irene.

Segundo Luciana Barros de Almeida, presidente nacional da http://www.abpp.com.br/ Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), é preciso explicar à criança que o objeto não lhe pertence e que ela não pode agir desta forma. Em seguida, eles devem encorajá-la a devolver o objeto a seu dono.

"Não é conversar dentro do carro. Os pais devem esperar chegar em casa para poder olhar para a criança e dar toda atenção a ela", lembra Cynthia Wood. "No dia seguinte, o primeiro contato com a criança é perguntar se ela devolveu o brinquedo e como ela se sentiu, reforçando que não é mais para isso acontecer".

Após os sete anos, a conduta insistente e repetitiva de se apropriar indevidamente dos objetos dos outros pode precisar do olhar mais atento de um profissional.

"O tratamento se torna necessário quando isso se torna um hábito ou a criança não demonstra consciência do erro", afirma Luciana. "Neste caso, é preciso procurar um médico especialista em psiquiatria infantil".

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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