O que se sabe sobre o assalto à casa da influencer Bruna Biancardi?

Na última terça-feira (7), a casa de Bruna Biancardi, mãe da filha de Neymar, sofreu um assalto. A residência localizada em Cotia, na Grande São Paulo, foi alvo de criminosos que roubaram joias, relógios e bolsas, além de ameaçarem os pais da empresária e questionarem sobre a presença da filha.

Bruna e Mavie não estavam no local no dia do ocorrido. O Fantástico e o G1 divulgaram uma conversa de WhatsApp em que os meliantes Eduardo Vasconcelos, de 19 anos, e Pedro Henrique dos Santos Vasconcelos, de 18 anos, planejavam a invasão.

Notícias relacionadas

'Vendemos coisas de dentro de casa para pagar mensalidade', diz jovem que ganhou faixa do pai após se formar em Medicina

Novo líder da Síria à BBC: 'Não somos ameaça ao mundo e concordamos com direito à educação para mulheres'

Pai de estudante de medicina morto pela PM em São Paulo escreve carta para Lula: 'Não tenho vida, nem essência, nada'

O Plano

O foco dos jovens era conseguir dinheiro dos "sogros de Neymar". Além disso, um fato importante era a facilidade de colocar o plano em prática devido falta de energia decorrente das fortes chuvas que atingiram a região.

Eduardo era vizinho das vítimas e facilitou o acesso dos companheiros. Preso horas depois do ocorrido, ele estava vivendo com a mãe no condomínio de alto padrão a cerca de 1 semana e confessou o crime.

Pedro Henrique, por sua vez, está foragido, conhecido como "Urso", ele teve a prisão temporária decretada pela justiça e é considerado foragido. Um terceiro homem também estaria envolvido no crime, conhecido como "Europa", ele segue não identificado pela polícia.

Premeditado?

Segunda a delegada responsável pelo caso, Mônica Gamboa, existem provas de que o crime iria acontecer mesmo sem o apagão. Segunda ela, a polícia tem acesso a conversas em que Pedro pergunta à Eduardo se ele continuava sendo vizinho da sogra da "mina" do Neymar, se referindo à Bruna Biancardi.

Em entrevista cedida ao Fantástico e G1, a delegada deixou claro: "A falta de energia elétrica, sem sombra de dúvidas, foi algo que colaborou, que favoreceu. Foi uma circunstância facilitadora para o crime. Iria acontecer mesmo se não houvesse apagão? Acredito que sim. A gente já tem provas, elementos nesse sentido, de que o crime já vinha sendo planejado. Já vinha sendo premeditado".