O que se sabe sobre o surto de pneumonia na China entre crianças?
Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas emitiu alerta sobre "doença preocupante"
O que se sabe sobre o surto de pneumonia na China entre crianças? Foi esta a investigação que a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu início e pediu às autoridades chinesas informações sobre os relatos da população.
Foram registrados casos em diferentes locais da China e as autoridades emitiram 'alerta'.
🚨 La OMS en alerta por brotes de neumonía no diagnosticada en China que afecta a los niños.https://t.co/cYT9B4uMjO
— Perfil.com (@perfilcom) November 23, 2023
"As autoridades chinesas atribuíram esse aumento à suspensão das restrições da Covid-19 e à circulação de patógenos conhecidos, como influenza, pneumonia por Mycoplasma pneumoniae (uma infecção bacteriana comum que afeta tipicamente crianças mais jovens), vírus sincicial respiratório (VSR) e Sars-CoV-2 (o vírus que causa a Covid-19)", afirmou a OMS.
Ainda não há, até o momento, relatos de mortes, mas há aumento abrupto das internações de crianças em regiões de Pequim e Liaoning.
"Não está claro se esses estão associados ao aumento geral de infecções respiratórias anteriormente relatado pelas autoridades chinesas ou se são eventos separados", afirma a OMS.
De acordo com a OMS, o aumento na incidência de doenças respiratórias na China foi relatado pela Comissão Nacional de Saúde no dia 13. As autoridades locais associaram a alta à suspensão de restrições contra a Covid-19 e ao aumento na circulação de agentes infecciosos já conhecidos.
A China manteve uma firme política sanitária contra o coronavírus conhecida como "Covid zero" e foi marcada por lockdowns e quarentenas rigorosas, testes em massa e rastreamento de contatos rigoroso. A estratégia foi abandonada com a queda dos números de casos na China.
#AHORA 🚨 Hospitales de China se encuentran colapsados debido a un brote de neumonía infantil no diagnosticada; la OMS solicita a ese país información detallada.
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— quiero tv (@quierotv_gdl) November 23, 2023
Em entrevista ao g1, a infectologista Luana Araújo afirma que "(As informações do surto na China) são ínfimas até agora. Nenhuma confirmação etiológica, apenas elocubrações".