O que se sabe sobre prisão de presidente da Mocidade?

Em uma ação que abalou a comunidade carioca, a prisão de Flávio da Mocidade, um dos dirigentes da renomada escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, chamou a atenção. A operação foi realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (9). No apartamento de Flávio, foram encontradas armas, dinheiro em espécie e uma série de outros itens suspeitos. Esta ação faz parte de uma investigação maior envolvendo a contravenção no estado.

Durante a operação, uma pistola que pertencia a Flávio caiu no jardim do prédio onde ele mora e foi posteriormente recuperada. Além disso, outra arma foi encontrada em sua residência, mas estava com a licença vencida. A polícia também confiscou cerca de R$ 30 mil em espécie e 26 celulares. O caso ganhou notoriedade após o flagrante e a lista de itens apreendidos.

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Ação policial em detalhes: o que aconteceu?

Além de Flávio, Rogério Andrade e outros indivíduos estavam na mira dos mandados de busca e apreensão. No total, a força-tarefa saiu para cumprir quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão em várias localidades do Rio de Janeiro, incluindo Maricá, Petrópolis e Angra dos Reis. A operação confirmou o cumprimento de diversos destes mandados, resultando na prisão de um dos alvos, enquanto dois já estavam encarcerados e um permanece foragido.

Por que Flávio da Mocidade e outros estão sob investigação?

As investigações revelaram que Romualdo, ligado ao jogo do bicho, foi assassinado devido a desavenças dentro da contravenção. De acordo com a DHC e o Gaeco, Flávio da Mocidade lideraria um grupo responsável pela execução. Esta operação é parte de um esforço contínuo para desmantelar grupos criminosos na cidade.

• Anderson de Oliveira Reis Viana, conhecido como Papa, está foragido.
• Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo, foi preso durante a operação.
• Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza, conhecido como Rodriguinho, já estava encarcerado.
• Thiago Soares Andrade Silva, apelidado Soares ou Batata, também já estava em prisão.

Qual a reação da Mocidade Independente de Padre Miguel?

A escola de samba divulgou um comunicado oficial que afirma não ter relação com as investigações em curso. Ressaltam que continuam focados em suas atividades sociais na comunidade e na preparação para o Carnaval de 2025. Esta postura foi estabelecida para distanciar a agremiação das atividades de seus dirigentes individuais.

A Operação Fissão ganhou notoriedade também pela magnitude dos itens apreendidos e pela seriedade das acusações. Em meio à ação policial, na casa de um dos envolvidos, Marcos Araújo, uma quantidade ainda não contabilizada de dinheiro foi encontrada e irá compor as evidências do caso.