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O uso de máscaras pode barrar inalação de fumaça das queimadas?

Com as altas concentrações de poluentes, a população busca maneiras de se proteger, e o uso desse utensílio voltou a crescer

14 set 2024 - 07h28
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Os índices de qualidade do ar em Piracicaba (SP) e Limeira (SP) foram classificados como ruins pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na última quinta-feira (12). Com as altas concentrações de poluentes, a população busca maneiras de se proteger, e o uso de máscaras voltou a crescer. A seguir, detalhamos as recomendações e os impactos dessa situação.

Mulher com máscara
Mulher com máscara
Foto: depositphotos.com / IgorVetushko / Perfil Brasil

Na última sexta-feira, 13, farmácias de Piracicaba registraram um aumento significativo na venda de máscaras, com um crescimento de 25% nas vendas entre agosto e setembro de 2024. Além disso, umidificadores e inaladores também tiveram um aumento de mais de 110% nas vendas durante o mesmo período.

A situação se agrava ainda mais devido aos baixos índices de umidade do ar e a ocorrência de queimadas, fatores que afetam diretamente a saúde respiratória e cardiovascular da população. De acordo com a Cetesb, a presença de poluentes torna necessária a adoção de medidas preventivas.

O uso das máscaras para proteção

O Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras, especialmente para quem não pode evitar a exposição ao ar poluído. As máscaras atuam como uma barreira contra as partículas presentes no ar, ajudando a reduzir a inalação de poluentes prejudiciais.

  • Máscaras caseiras: feitas de pano, são úteis para barrar partículas maiores e mais visíveis.
  • Máscaras descartáveis: como as cirúrgicas, compradas em farmácias, conseguem filtrar partículas intermediárias.
  • Máscaras profissionais: modelos como N95 ou PFF2, têm alta capacidade de filtrar partículas menores e microscópicas.

A combinação de tempo seco, queimadas e poluição aumentou os problemas respiratórios e cardiovasculares na região. Médicos, como o pneumologista Murilo Angeli Piva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apontam ao G1 que o ideal seria uma umidade do ar entre 50% e 60%, bem acima do que temos atualmente. Ele explica que a baixa umidade pode causar desidratação e, assim, aumentar o risco de formação de trombos, infartos e AVCs.

Além disso, o aumento dos casos de hipertensão arterial em Piracicaba, com registros quase dobrando de uma semana para outra em agosto de 2024, é um indicativo da severidade da situação. Entre os dias 24 a 30 de agosto, foram registrados 149 casos, um salto significativo em relação aos 76 casos da semana anterior.

Como minimizar os efeitos da poluição?

O Ministério da Saúde oferece várias recomendações:

  1. Evitar atividades físicas ao ar livre e proximidade de focos de queimadas.
  2. Usar máscaras N95, PFF2 ou P100 ao precisar se expor ao ar.
  3. Manter-se hidratado, beber bastante água potável.
  4. Procurar locais frescos, longe da poluição ambiental.

Para pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos, os cuidados devem ser ainda mais rigorosos. Estes grupos devem manter as consultas médicas em dia e procurar atendimento médico ao surgirem sintomas como náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen.

Perfil Brasil
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