Olho do furacão Milton deixa a Flórida em direção ao Atlântico
A interação entre as inundações internas — causadas pela água escoando de rios e riachos em direção à costa — e as tempestades vindas do mar pode provocar enchentes ainda mais graves
O olho do furacão Milton, que durante a noite passou pela área da Baía de Tampa e seguiu ao sul de Orlando, já deixou o território continental dos EUA e está no oceano Atlântico. No entanto, a tempestade, ainda classificada como furacão de categoria 1, continua a castigar a costa da Flórida com ventos fortes que podem gerar novos tornados ao longo da Treasure Coast.
Chuvas intensas e risco de enchentes preocupam autoridades
Apesar do deslocamento, Milton ainda provoca chuvas intensas, com algumas regiões registrando volumes de precipitação equivalentes a meses de chuva em apenas um dia. No Condado de Hillsborough, onde está localizada a cidade de Tampa, enchentes repentinas já foram relatadas. A situação se agrava com os alertas de inundação ainda ativos, que se estendem para áreas ao norte e leste, incluindo Orlando.
A interação entre as inundações internas — causadas pela água escoando de rios e riachos em direção à costa — e as tempestades vindas do mar pode provocar enchentes ainda mais graves. Essas águas podem demorar a recuar, já que a situação só deve melhorar quando o furacão se afastar da região.
Mortes confirmadas pelo furacão Milton
No condado de Saint Lucie, as mortes causadas pelos tornados foram confirmadas. O xerife Keith Pearson informou que houve "múltiplas fatalidades", mas não divulgou o número exato de vítimas. Erick Grill, porta-voz do Corpo de Bombeiros, ressaltou o aumento significativo no número de feridos. A passagem do furacão danificou mais de 100 residências e provocou tragédias tanto em abrigos quanto em lares de repouso.
Com a aproximação do furacão Milton, o governador da Flórida, Ron DeSantis, emitiu diversos alertas de tornado. Ao menos 19 tornados atingiram as áreas já devastadas pelas fortes chuvas e ventos. Centros de evacuação em Sarasota ficaram superlotados, abrigando quase 10 mil pessoas e 1.700 animais de estimação.
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