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ONU lança iniciativa para zerar emissões até 2050

5 jun 2020 - 12h11
(atualizado às 13h53)
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Campanha "Race to Zero", lançada no Dia Mundial do Meio Ambiente, visa alertar para a necessidade de ações mais decisivas na proteção do clima e já conta com a adesão de centenas de cidades, empresas e universidades.O secretariado da ONU para o clima lançou nesta sexta-feira (05/06), quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma nova iniciativa de combate às mudanças climáticas.

Iniciativa da ONU visa eliminar emissões de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, até 2050
Iniciativa da ONU visa eliminar emissões de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, até 2050
Foto: DW / Deutsche Welle

Com o lema "Race to Zero" ("corrida para o zero"), a campanha tem como objetivo eliminar as emissões de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, até, o mais tardar, 2050.

De acordo com a ONU, quase mil empresas, 458 cidades, 24 estados e regiões, 500 universidades e 36 investidores de grande porte já se comprometeram com a meta ambiciosa estipulada pela iniciativa. Entre estas, empresas como a Rolls-Royce, Nestlé e o conglomerado têxtil Inditex.

Mais de 120 países também adotaram a meta de se atingirem a neutralidade climática até 2050. O presidente da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), o ministro britânico da Energia, Alok Sharma, declarou que as economias mundiais devem ser reconstruídas de modo mais sustentável e limpo após a pandemia de covid-19.

Em sua avaliação, a iniciativa "Race to Zero" deve ser voltada para incentivar empresas e governos regionais a demonstrar mais ambição na proteção do clima.

Ocorrências de climas extremos em diferentes partes do mundo - como furacões gigantescos na África Oriental, incêndios florestais devastadores nos Estados Unidos e na Austrália e o encolhimento das camadas de gelo nos polos - servem como demonstração do que poderá acontecer se a humanidade não conseguir conter o aquecimento global.

Segundo o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, o planeta está em torno de 1º C mais quente do que era no período pré-industrial. Os últimos quatro anos foram os de temperaturas mais altas desde o início dos registros.

RC/dpa

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