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Política

Onyx pede pacto com a oposição a favor das reformas

"Não é possível que a oposição não possa compreender a capacidade de primeiro olhar para o Brasil", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil

2 jan 2019 - 11h05
(atualizado às 11h11)
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BRASÍLIA - Ao assumir oficialmente o cargo, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sugeriu um "pacto" pelo Brasil entre governo e oposição para aprovar reformas. A cerimônia de transmisssão de cargo aconteceu na manhã desta quarta-feira, 2, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro."É importante pedir aqui um pacto político entre governo e oposição. Não é possível que a oposição não possa compreender a capacidade de primeiro olhar para o Brasil, para as famílias e para o presente", discursou.

Onyx Lorenzoni, novo ministro da Casa Civil, durante a cerimônia de transmissão de cargo dos novos ministros que trabalharão no governo do presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira, 02, no Palácio do Planalto, em Brasília
Onyx Lorenzoni, novo ministro da Casa Civil, durante a cerimônia de transmissão de cargo dos novos ministros que trabalharão no governo do presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira, 02, no Palácio do Planalto, em Brasília
Foto: DIDA SAMPAIO / Estadão

Ele ponderou que as disputas ideológicas "podem e devem ser travadas", mas que é preciso ter "humildade" e "bons ouvidos" em relação aos que não concordam com o governo. "O diálogo será a marca do nosso governo. Vamos surpreender. O Parlamento precisa disso e o presidente (Jair Bolsonaro) sabe", declarou Onyx.

Em entrevista ao "Estadão/Broadcast", pouco antes de deixar o cargo, o ex-presidente Michel Temer disse quem quisesse excluir o Congresso enfrentaria dificuldade. "Não há hipótese de você dizer: 'Sou do Executivo e vou desprezar o Congresso'. Isso nunca deu certo."

Hoje, o ministro da Casa Civil afirmou que algumas reformas já foram aprovadas pelo governo Temer, mas que Bolsonaro terá o desafio de enfrentar "aquelas reformas que estão no dia a dia do nosso calendário", sem citar nominalmente a reforma previdenciária ou tributária.

Ele também declarou que o novo governo "não recebeu um papel em branco" ao vencer a eleição. Sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil. "O presidente (Bolsonaro) é o primeiro a dizer que temos missão de acertar cotidianamente, não podemos errar."

Onyx não poupou elogios ao presidente Bolsonaro, chegou a interromper sua fala para pedir uma salva de palmas ao novo chefe do Executivo e disse que ele é o "verdadeiro mito do Brasil".

"O desafio é que juntos, com brasileiros e brasileiras de bem, vamos fazer grande sonho de todos nós que é fazer uma grande nação. Para que as pessoas possam olhar e dizer que transformação Brasil viveu. Isso começou do sonho de um homem que alguém, ao ver, disse: 'é o mito'", afirmou Onyx.

O ministro da Casa Civil também lembrou que disse a Bolsonaro, há dois anos, quando ele resolveu disputar a presidência, que estariam juntos "para matar ou morrer". "Bolsonaro foi capaz, carregando princípios e valores, de recuperar a esperança", elogiou. "Estamos aqui, para os que têm fé, assim como eu, e seguindo um preceito bíblico. Bolsonaro foi chamado por Deus."

Ele também citou as duas ministras mulheres entre os 22 ministros, Tereza Cristina (Agricultura) e Damares Alves (Direitos Humanos), para dizer que, assim como a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, elas ajudarão a construir um novo Brasil com sua "sensibilidade".

Estadão
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