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Paciente é torturado e morto em clínica de reabilitação evangélica

O principal suspeito do crime é Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, funcionário da Comunidade Terapêutica Efatá, administrada pelo pastor Cléber Fabiano da Silva

13 jul 2024 - 07h43
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Um paciente de 56 anos morreu após ser espancado em uma clínica evangélica de reabilitação para dependentes químicos em Cotia, na Grande São Paulo. O principal suspeito do crime é Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, funcionário da Comunidade Terapêutica Efatá, administrada pelo pastor Cléber Fabiano da Silva.

Agressão só foi descoberta após pastor ver os hematomas
Agressão só foi descoberta após pastor ver os hematomas
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

A Comunidade Terapêutica Efatá, cujo nome é um termo aramaico usado por Jesus para curar um paciente, realiza palestras sobre dependência química e inclui cultos evangélicos na rotina de tratamento.

Matheus de Camargo Pinto foi preso em flagrante pelo crime de tortura. "O Matheus trabalhava como terapeuta, mas não tinha habilitação nenhuma para exercer a função", afirmou o delegado Adair Marques Correa Junior, da Delegacia Central de Cotia.

O Pastor Cléber Fabiano da Silva declarou que a clínica não tem histórico de violência e que soube da agressão apenas ao ver os hematomas na vítima. "Eu fiquei sabendo a partir do momento que a gente viu ele caído com os hematomas. Foram passados relatos anônimos de que o Matheus agrediu o paciente", disse em entrevista à TV Bandeirantes.

A vítima, identificada como Jarmo Celestino de Santana, foi levada ao Pronto-Socorro de Vargem Grande Paulista, mas não resistiu aos ferimentos. Fotos mostram Jarmo com vários hematomas no corpo, com as mãos amarradas para trás, preso a uma cadeira no momento das agressões.

"Eles levaram o rapaz ao pronto-socorro porque, segundo eles, o paciente passou mal durante a manhã. Encontraram ele desacordado no quarto e socorreram ele", explicou o delegado Adair Marques Correa Junior.

A Guarda Civil Municipal foi acionada e, segundo o boletim de ocorrência, dois funcionários da comunidade terapêutica que levaram a vítima ao pronto-socorro relataram que Jarmo teria sido agredido dentro da clínica.

A Polícia Civil teve acesso a um áudio em que Matheus de Camargo Pinto teria confessado a agressão. "Cobri no cacete, chegou aqui na unidade, pagar de brabo… cobri no pau. Tô com a mão toda inchada", disse o suspeito em uma mensagem de voz, agora em posse da polícia.

Perfil Brasil
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