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Pandemia impede mais de 17 mil reconhecimentos de casos de câncer de pele

Neste sábado será celebrado o Dia do Dermatologista, especialidade que comporta cerca de 3 mil diagnósticos sobre o maior órgão do corpo humano

4 fev 2022 - 16h11
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Neste sábado, 5 de fevereiro, será celebrado o Dia do Dermatologista, profissional que tem a responsabilidade de cuidar do maior órgão do corpo humano. A data também marca o aniversário de 90 anos da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Essa especialidade comporta cerca de 3 mil diagnósticos diferentes, o que ressalta a importância de se realizar consultas regulares de avaliação e de se cuidar da pele durante todo o ano e não apenas no verão.

Foto: Shutterstock / DINO

Dados divulgados pela SBD em dezembro, de que mais de 17 mil casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados no auge da pandemia da COVID-19, reforçam essa orientação. Segundo os números levantados pela entidade, essa situação afetou, especialmente, a população com mais de 60 anos de idade.

"É necessário se consultar um dermatologista uma vez por ano para realizar uma avaliação de pintas e manchas e diminuir a chance de ter um câncer de pele, através da detecção precoce. Há, também, uma série de doenças sistêmicas que se manifestam através da pele e que podem ser identificadas por um especialista", comenta Isabela Reis, dermatologista do Hospital Pasteur (RJ), no Méier.

Os números disponibilizados pela SBD indicam que em 2020 foram realizados 52.527 diagnósticos para melanoma maligno da pele e outras neoplasias malignas da pele. Este número é 24,7% menor do que os 69.754 notificados em 2019. Os piores índices foram observados em abril e maio de 2020, com uma queda de 51,7% e 57%, respectivamente, em termos de detecção de câncer de pele. O medo das pessoas se contaminarem com o coronavírus levou ao adiamento de exames e consultas e resultou nesse cenário. 

A especialista do Hospital Pasteur incentiva que os exames e consultas sejam retomados e reconhece a necessidade de maior atenção com a pele no verão, mas deixa claro que as orientações de cuidados valem para o ano todo: "Nessa estação, além de o sol estar mais forte, há contato mais frequente com água de piscinas e do mar. Até o suor, que fica mais intenso, pode influenciar na saúde da pele, causando brotoejas. Mas as recomendações valem para o ano todo".

Ela destaca que queimaduras solares podem resultar em câncer e, por isso, é fundamental evitar a exposição excessiva ao sol, em especial entre 10h e 16h. Pela mesma razão, deve-se usar filtro solar com fator de proteção acima de 30 (que não impede a absorção da vitamina D) e se hidratar por completo, com ingestão constante de líquidos e aplicação regular de creme hidratante em todo o corpo.

O uso de roupas e acessórios adequados também é bastante importante para zelar pela saúde da pele no verão. "O ideal é usar roupas leves, se possível com proteção para raios UVA e UVB. E também proteger o couro cabeludo, com o uso de chapéus e bonés, independentemente de a pessoa ser calva", indica Isabela Reis.

Website: http://www.hospitalpasteur.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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