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Parlamento Europeu: extrema direita cresce, mas partidos de centro devem manter maioria

Na França, o presidente Emanuel Macron anunciou a convocação de eleições legislativas antecipadas: seu partido sofreu pesada derrota para a ultradireita liderada por Marine Le Pen

10 jun 2024 - 07h48
(atualizado às 08h09)
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Os partidos do centro devem manter o controle do Parlamento Europeu mesmo com avanço da ultradireita. A votação terminou neste domingo (9), último dia das eleições para o próximo mandato de cinco anos. A projeção inicial foi fornecida pela União Europeia.

Nas eleições para o Parlamento Europeu, apesar do avanço da ultradireita, os partidos de centro devem manter o primeiro lugar
Nas eleições para o Parlamento Europeu, apesar do avanço da ultradireita, os partidos de centro devem manter o primeiro lugar
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

A soma do bloco formado por conservadores, liberais e sociais-democratas continuará com a maioria no Parlamento Europeu após a votação para escolher os 720 novos eurodeputados, ainda de acordo com as projeções da instituição divulgadas neste domingo. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados.

Em toda a União Europeia, dois grupos dominantes e pró-europeus (os Democratas-Cristãos e os Socialistas) permanecem como as principais forças dominantes.

O avanço da ultradireita ocorreu à custa dos Verdes, que devem podem perder cerca de 20 assentos e cair para a sexta posição no ranking de blocos do Parlamento Europeu.

Partidos no Parlamento Europeu

O Partido Popular Europeu (PPE, de direita) continuaria como a principal força política, amealhando 181 assentos dos 720 no total. Os sociais-democratas alcançariam 135 e os liberais do Renew teriam 82. Somados, eles formariam um grande bloco de 398 assentos.

Macron dissolve o Parlamento da França

Na França, o presidente Emanuel Macron anunciou a convocação de novas eleições legislativas antecipadas. O partido dele sofreu uma pesada derrota para o partido de ultradireita liderado por Marine Le Pen.

Na Alemanha, projeções indicam que o apoio aos sociais-democratas de centro-esquerda de Olaf Scholz caiu para 14%, atrás da Alternativa para a Alemanha, de ultradireita, que subiu para o segundo lugar. Já nos países nórdicos (Finlândia, Suécia e Dinamarca), a esquerda triunfou, bem como em Portugal.

Na Espanha, a centro-direita saiu vencedora, derrotando o premiê Pedro Sánchez; na Itália, da primeira-ministra Georgia Meloni, seu partido de ultradireita deve obter o primeiro lugar.

Perfil Brasil
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