Pastor é preso por suspeita de estuprar a sobrinha de 11 anos no litoral de SP
Segundo a polícia, o suspeito foi preso no velório da mãe, após 2 anos de buscas; crime ocorria desde que a vítima tinha 8 anos de idade
Um pastor de 39 anos, suspeito de estuprar a própria sobrinha, foi preso na manhã de segunda-feira, 5, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, após cerca de 2 anos foragido. Na época que o crime foi comunicado à polícia, a vítima tinha 11 anos, mas os crimes ocorriam desde que ela tinha 8.
As autoridades buscavam pelo paradeiro do suspeito desde 2022, quando o crime foi registrado na Delegacia da Cajamar (SP), em maio daquele ano. Conforme o registro, a mãe contou que a professora da filha escutou uma conversa entre a menina e colegas relacionada a abuso sexual e pedofilia.
A educadora, então, chamou a criança para conversar, e ela relatou que o tio, casado com a irmã de sua mãe, abusava dela desde os 8 anos de idade, como condição para que a menina pudesse jogar videogame. Na época, a família morava em um sobrado, sendo que o suspeito residia no imóvel de baixo.
A mãe também contou à polícia que, desde os 3 anos, a filha apresentava problemas graves de sono, e que a partir de dezembro de 2021, recebia acompanhamento psiquiátrico, inclusive recebendo medicação. Após o registro, a polícia requisitou exame sexológico, entre outros.
Com a investigação em andamento, um mandado de prisão foi expedido em 2022, mas o tio ainda não havia sido localizado, até a manhã dessa segunda-feira.
De acordo com a Polícia Civil, a equipe de investigação recebeu a informação de que ele estava morando em Peruíbe, e então, passaram a investigar.
Os policiais do Sistema de Investigações Gerais (SIG) de Peruíbe fizeram campana no local, e conseguiram prendê-lo. Ele exercia a função de pastor em uma igreja evangélica, permanecendo na cidade sem levantar suspeitas. Após a prisão, ele ficou à disposição da Justiça.
O Terra não conseguiu localizar a defesa do suspeito, mas o espaço permanece aberto para manifestações. A reportagem também pediu informações sobre o caso à Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, mas não teve retorno até o momento.
-uv95pm9sfpyt.png)
-1hbj8s8ojq2jm.jpg)
