Perfusão cerebral: captação de imagens ajuda a identificar diferentes tipos de transtornos cerebrais
Enquanto a ciência procura por tratamentos e curas para problemas como Alzheimer, Parkinson e outras doenças, empresas de equipamentos tecnológicos medicinais investem em maquinários para o rápido diagnóstico delas. A Cintilografia Cerebral, também chamada de Spect e Cintilografia de Perfusão Cerebral é um exemplo.
Trata-se de um exame que auxilia no diagnóstico de doenças degenerativas do sistema nervoso. A Doença de Parkinson é um exemplo, assim como Alzheimer e outras demências. O exame é útil ainda em transtornos neurológicos, psiquiátricos e emocionais, como depressão, ansiedade, traumas e até a extensão de um acidente vascular cerebral (AVC).
Como é feita a Cintilografia de Perfusão Cerebral
Após uma entrevista, a equipe de enfermagem punciona a veia do paciente, que deve permanecer em repouso por cerca de 15 minutos em um ambiente tranquilo, com pouca luz e sem barulhos externos. Passados esses 15 minutos, um radiofármaco é injetado. Espera-se mais alguns minutos e então o paciente pode sair da sala para comer, caso ache necessário. Cerca de 40 a 60 minutos após a injeção do radiofármaco, são adquiridas as imagens em equipamento de medicina nuclear.
O exame de imagens dura no máximo 20 minutos - quando o paciente deve permanecer imóvel, pois movimentos podem comprometer a qualidade das imagens. É importante também levar laudos de exames realizados antes, como tomografias, cintilografias e ressonâncias, mesmo que sejam um pouco antigas. Relatórios médicos também não devem ser omitidos, pois podem conter informações importantes sobre o histórico de saúde do paciente, que quando associadas com as imagens obtidas com a Cintilografia de Perfusão Cerebral, ajudam no diagnóstico de algumas doenças.
Vale lembrar que esse exame é contraindicado para gestantes ou mulheres que estão amamentando. Inclusive, mulheres com suspeita de gravidez também não podem realizá-lo.
No dia do exame, o paciente deve ir com roupas confortáveis, sem partes metálicas, como zíperes e fivelas. Também precisará tirar pulseiras e outras bijuterias, pois elas podem interferir na qualidade das imagens.
Como o cérebro é observado na Cintilografia de Perfusão Cerebral?
Cintilografia de Perfusão Cerebral avalia toda a função cerebral ao medir o fluxo de sangue na região. Após a injeção do radiofármaco, uma substância radioativa, formam-se imagens coloridas no cérebro. Assim, de acordo com a posição e dimensão das cores, os especialistas conseguem avaliar a existência de demências, assim como focos de epilepsia, esquizofrenia, depressão, TOCs (transtornos obsessivos compulsivos) e doenças psiquiátricas.
Com esse exame, também é possível confirmar danos causados pelo uso de crack, heroína, cocaína e outras drogas ilícitas.
Onde realizar a Cintilografia de Perfusão Cerebral?
Sempre é necessário possuir pedido médico solicitando o exame e agendar com antecedência.
Para pacientes residentes em Brasília, o IMEB (Imagens Médicas de Brasília) é uma opção. Trata-se de um laboratório de medicina diagnóstica e nuclear localizado na Asa Norte, com unidades também na Asa Sul e em Taguatinga.
Além da Cintilografia de Perfusão Cerebral, o IMEB - Imagens Médicas de Brasília também realiza Cintilografia Mamária de Alta Resolução, Densitometria Óssea, Mamografia, Ressonâncias Magnéticas, Tomografias Computadorizadas, biópsias, PET-CT e Ecografias.
O IMEB aceita diversos convênios, como Unimed, Bradesco, Amil, Allianz, Bacen, Gama Saúde, entre outros. Porém, antes de agendar, é necessário verificar se a unidade que o paciente deseja ir aceita o convênio dele, pois a lista pode variar conforme a unidade escolhida. Para saber mais, confira mais informações no site oficial (http://www.imeb.com.br).
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