Petrobras recolhe R$134,1 bi em tributos no ano até setembro, alta de 43,4%
A Petrobras informou nesta quinta-feira que recolheu 134,1 bilhões de reais em tributos aos cofres públicos de janeiro a setembro, alta de 43,4% ante o mesmo período do ano passado, impulsionada principalmente pelo ICMS e pelas Participações Governamentais (royalties e Participação Especial da produção de petróleo).
Para a União, a Petrobras pagou diretamente o valor de 69,4 bilhões de reais, sendo 31,5 bilhões em tributos federais, mais 37,8 bilhões em participações governamentais.
Para os Estados, a empresa recolheu 64 bilhões de reais, enquanto para os municípios foram recolhidos 800 milhões de reais no acumulado de 2021 até setembro.
Do total arrecadado, 62,8 bilhões de reais em tributos foram decorrentes de suas operações próprias; 37,8 bilhões em participações governamentais e 33,5 bilhões em tributos retidos de terceiros, uma vez que a companhia possui a incumbência legal de recolhimento por toda a cadeia, na figura de substituta tributária.
O relatório fiscal da Petrobras foi divulgado no mesmo dia em que a companhia divulgou um lucro de 31,14 bilhões de reais no terceiro trimestre.
A posição de grande pagadora de impostos no Brasil é sempre destacada pelo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, quando questionado se a Petrobras deveria ter um "papel social" na definição de preços de combustíveis.
Luna também costuma ressaltar que a Petrobras, que tem na União seu principal acionista, também é importante pagadora de dividendos, e dessa forma contribui com o desenvolvimento do país.
Sobre isso, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o pagamento de nova antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2021, de 31,8 bilhões de reais.
Essa distribuição se soma aos 31,6 bilhões de reais anunciados em 4 de agosto, totalizando 63,4 bilhões de reais em antecipação aos acionistas relativa ao exercício de 2021.
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