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PF investiga grupo que movimentou R$ 1,4 bi com cigarros falsificados

No total, mais de 170 policiais participaram na execução dos mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de deter os envolvidos e confiscar seus bens

13 out 2024 - 09h29
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Duas operações, batizadas como Sinal de Fumaça e Nicotina Falsa, foram desencadeadas pela Polícia Federal, em colaboração com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego, para desarticular um complexo esquema de fabricação e comercialização de cigarros falsificados. No total, mais de 170 policiais participaram na execução dos mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de deter os envolvidos e confiscar seus bens.

Policiais cumprem 2 mandados de prisão, além de bloqueio de bens
Policiais cumprem 2 mandados de prisão, além de bloqueio de bens
Foto: Polícia Federal/divulgação / Perfil Brasil

As operações ocorreram nas cidades de Uberaba e no Distrito Federal, com base em denúncias de cigarros falsificados sendo vendidos em Valparaíso de Goiás e Uberaba/MG. Além disso, a investigação revelou uma grave exploração de trabalhadores paraguaios, mantidos em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados. De acordo com a Polícia Federal, o grupo inicialmente comercializava cigarros legítimos, mas acabou optando por aumentar seus lucros com produtos de uma fábrica clandestina.

O Esquema por trás dos cigarros falsificados

A partir das denúncias, a Polícia Federal conseguiu identificar que o grupo criminoso usava documentos e notas fiscais falsas para distribuir os cigarros de uma forma que parecesse legal. A aparente simplicidade dos locais de distribuição escondia uma rede complexa de operações que movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão.

Entre os crimes pelos quais os envolvidos podem ser responsabilizados estão: a falsificação de cigarros e documentos tributários, o comércio de produtos impróprios para consumo, práticas trabalhistas análogas à escravidão e lavagem de dinheiro. As investigações continuam para desmantelar completamente a rede e levar todos os responsáveis à justiça.

Como funcionava a produção clandestina?

A produção ilegal era realizada em uma fábrica clandestina, suspeita de estar situada em Minas Gerais. Trabalhadores em condições precárias fabricavam e embalavam os cigarros sem seguir quaisquer regulamentações de segurança ou qualidade. As condições desumanas dos trabalhadores eram um reflexo claro da intenção de maximizar os lucros a qualquer custo.

  • Produção em massa sem controle de qualidade;
  • Trabalhadores explorados em condições degradantes;
  • Documentação falsa para disfarçar o crime;
  • Distribuição em locais estratégicos para reduzir riscos de detecção.
Perfil Brasil
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