PF verifica lista de repatriados do Líbano contra infiltrados do Hezbollah

Com um número crescente de brasileiros no Líbano desejando retornar ao Brasil, o governo federal iniciou uma operação para repatriados. O ponto de partida é Beirute, capital libanesa, e a ação conta com um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que deve partir do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (2).

A Polícia Federal (PF) desempenha um papel crucial na verificação das pessoas interessadas em voltar ao Brasil. Sua função principal é garantir que não haja impedimentos entre os 3 mil candidatos à repatriação, especialmente para identificar possíveis infiltrados do Hezbollah, um grupo paramilitar apoiado pelo governo iraniano.

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O processo de verificação pela PF

Normalmente, verificações de segurança são realizadas nos aeroportos brasileiros. No entanto, dada a situação no Líbano, essa verificação será mais rigorosa. A PF adotará protocolos especiais ao analisar a lista de interessados, observando se há nomes nas listas de restrições internacionais, como a lista da Interpol.

Essa precaução extra visa impedir a entrada de pessoas com histórico de atividades suspeitas ou perigosas no território brasileiro, mantendo a segurança nacional intacta.

Quem participa da operação de repatriação?

A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira decolou do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Beirute. Uma parada técnica está planejada em Lisboa, Portugal. A tripulação é composta por diversos profissionais, incluindo militares, médicos, enfermeiros e psicólogos, garantido que tanto a operação do voo quanto o bem-estar dos repatriados sejam bem cuidados.

• Militares: Responsáveis pela segurança e operação do voo.
• Médicos e Enfermeiros: Garantem o atendimento médico em caso de necessidade durante a viagem.
• Psicólogos: Oferecem apoio emocional para os passageiros durante o processo de repatriação.

Como é feita a seleção dos repatriados?

A seleção dos 3 mil interessados em retornar ao Brasil é rigorosa. O procedimento começa com a PF analisando a lista de nomes fornecida pelas autoridades aeroportuárias no Líbano.

1. Análise inicial dos nomes para verificar possíveis restrições ocorrendo em listas internacionais.
2. Contato e entrevistas com os candidatos a fim de assegurar a legitimidade de cada caso.
3. Preparação final dos voos, incluindo a verificação de passaportes e documentação adicional.

Esse processo detalhado visa garantir a segurança tanto dos repatriados quanto do território brasileiro.

Por que essa operação para repatriados é tão importante?

A presença do Hezbollah no Líbano e a recente escalada de tensões na região fazem desta operação uma necessidade urgente. Além de proporcionar alívio e segurança a brasileiros que estão em uma situação potencialmente perigosa, a repatriação mostra a capacidade e o compromisso do Brasil em proteger seus cidadãos no exterior.

Além disso, o sucesso dessa operação pode servir como modelo para futuras repatriações em cenários semelhantes, garantindo que todos os brasileiros possam contar com o apoio de seu país natal em momentos de necessidade.