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PIB da China cresce 4,6% no 3º trimestre, diz governo

Enquanto procura manter um crescimento robusto, o país lida com diversos desafios internos, como a crise no setor imobiliário e a necessidade de estimular o consumo doméstico

18 out 2024 - 08h11
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O PIB da China, segundo maior do mundo, cresceu 4,6% no terceiro trimestre deste ano em relação a 2023, segundo dados oficiais do governo. O resultado foi divulgado na noite desta quinta-feira (17), pelo horário de Brasília, manhã de sexta-feira (18) no horário local, segundo informações da agência Reuters.

China cresceu 4,6% no terceiro trimestre de 2024
China cresceu 4,6% no terceiro trimestre de 2024
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

Enquanto procura manter um crescimento robusto, o país lida com diversos desafios internos, como a crise no setor imobiliário e a necessidade de estimular o consumo doméstico.

Crescimento econômico da China

O Produto Interno Bruto da China cresceu ligeiramente acima do esperado. Apesar de uma taxa de crescimento de 4,8% estar um pouco abaixo da meta do governo, a economia demonstrou resiliência no terceiro trimestre.

Este rendimento foi ainda mais notável dado o contexto global desafiante e o impacto contínuo da pandemia de Covid-19. No entanto, a expectativa de especialistas é que este crescimento possa desacelerar em 2024, com projeções apontando para um aumento de apenas 4,8%, ainda menor que a meta oficial de cerca de 5%.

O setor imobiliário

Uma das maiores pedras no sapato do crescimento chinês é o setor imobiliário. Desde tempos recentes, essa indústria tem revelado fragilidades significativas, com empresas enfrentando dificuldades financeiras e o mercado mostrando sinais de estagnação.

Este setor tem grande importância para a economia chinesa, não apenas pela geração de postos de trabalho, mas também pela sua ligação com outros segmentos, como a manufatura e o consumo. A crise no setor imobiliário continua a pesar na atividade econômica, fazendo com que muitos clamem por intervenções mais agressivas do governo.

Medidas de estímulo e o papel do governo

Para tentar mitigar os desafios econômicos, o governo chinês tem promovido diversas medidas de estímulo desde o fim de 2023. Recentemente, o banco central anunciou cortes nas taxas de juros e injetou 1 trilhão de yuan em liquidez no sistema financeiro para suportar melhor os mercados imobiliário e acionário.

Além disso, a possibilidade de emissão de bônus especiais do tesouro para alavancar fundos adicionais está em discussão. Estas iniciativas visam tanto a revitalização imediata da economia quanto a provisão de um lastro para inovações futuras em infraestrutura e tecnologias.

A inflação ao consumidor na China caiu inesperadamente em setembro de 2024, enquanto os preços ao produtor estão em deflação. Nessas condições, o governo chinês enfrenta a pressão por medidas que possam estimular a demanda interna.

Perfil Brasil
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