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Plano de assassinato: PF apura se "Juca" seria código para ministro Flávio Dino

20 nov 2024 - 17h19
(atualizado às 20h47)
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A Polícia Federal (PF) levantou uma suspeita de que Flávio Dino, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), seria um quarto alvo em um plano de assassinato que também incluía o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, em 15 de dezembro de 2022.

Flávio Dino
Flávio Dino
Foto: depositphotos.com / thenews2.com / Perfil Brasil

Quatro militares do Exército envolvidos no caso, conhecidos como "kids pretos", e um policial federal foram presos por organização e participação no plano. Esse incidente sublinha a contínua tensão política no Brasil e levanta preocupações sobre a segurança das autoridades durante a transição presidencial.

A investigação da Polícia Federal identificou um possível codinome "Juca" nos planos dos conspiradores, sugerindo que esse nome poderia estar associado a um dos alvos. O relatório da PF indica que a neutralização desse indivíduo seria crucial para interromper os planos de uma suposta "esquerda mais radical". No entanto, as autoridades até o momento não conseguiram confirmar a identidade real desse codinome. A suspeição de que "Juca" poderia ser uma referência a Flávio Dino é considerada, devido ao contexto político da época.

Flávio Dino: um possível alvo?

Flávio Dino, na época, havia sido eleito senador pelo Maranhão e estava nomeado como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública no governo que se formava. Conhecido por sua afiliação ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e seu papel ativo contra os ataques antidemocráticos do dia 12 de dezembro, ele tinha se tornado uma figura destacada na política nacional. Em ocasiões anteriores, Dino havia condenado veementemente os atos de violência que ocorreram, o que pode tê-lo tornado um alvo para grupos insatisfeitos com a mudança política.

A descoberta deste plano de assassinato e golpe gerou uma resposta rápida das autoridades brasileiras. Investigações da PF estão em curso para desmantelar quaisquer redes envolvidas nesses atos violentos e garantir a segurança das autoridades eleitas. A situação destaca a fragilidade política do Brasil naquele período e a importância de medidas proativas para proteger figuras públicas. Além disso, reforça a necessidade de uma vigilância contínua e do fortalecimento das instituições de segurança pública para enfrentar ameaças à democracia.

Perfil Brasil
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