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Sunnery James & Ryan Marciano comentam relação com o Brasil em entrevista exclusiva

14 out 2022 - 10h01
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Com mais de dez anos de carreira, a dupla Sunnery James & Ryan Marciano brinda sua relevância mundial no cenário da música eletrônica com o tão aguardado primeiro álbum de estúdio, chamado Fundamentals, lançado por sua própria gravadora, a SONO.

Os holandeses são figuras muito conhecidas no Brasil, já que possuem uma grande base de fãs por aqui. E isso é fácil de explicar: sua sonoridade tem muito groove e percussão, uma pegada alto-astral e divertida, que tem tudo a ver com a nossa cultura.

Foto: Jan Morrison / The Music Journal

Aliás, três dos grandes sucessos de Sunnery e Ryan são em colaboração com brasileiros: Savages (mais de 20 milhões de plays no Spotify) e Shameless (quase 8 milhões na mesma plataforma), ambos com o DJ e produtor Bruno Martini e com a cantora Mayra, além de Summer Thing, também com Martini, a dupla carioca Cat Dealers e com vocais de Dragonette (mais de 15 milhões de plays).

Com apresentações pelos maiores clubes e festivais do mundo, como Tomorrowland, Ultra Music Festival, Creamfields e mais, a dupla também tem sua própria label party chamada Sexy By Nature, e um programa de rádio com milhões de ouvintes que leva o mesmo nome.

Aproveitando o lançamento do álbum que conta a jornada musical pela qual eles tem passado em mais de uma década, conversamos com os artistas sobre essa fase sólida da carreira e sua história na cena eletrônica mundial.

Confira a entrevista abaixo:

Depois de fazer muitos shows no Brasil, onde vocês têm muitos fãs, é claro que já experimentaram algumas das nossas comidas típicas. Quais as preferidas de vocês?

Adoramos o Brasil e, claro, a comida é sempre um destaque. Nós gostamos sempre de uma ótima churrascaria, isso é óbvio, mas adoramos o feijão preto e também o pão de queijo… podemos comer isso o dia todo. Temos que dizer que o açaí aí também é melhor do que na Europa, bem do jeito que eles fazem no Brasil

Falando no Brasil, que é rico em diferentes culturas, temos também muitos gêneros musicais. Vocês conhecem algum deles? Já tiveram alguma influência musical brasileira em suas produções?

Sim, da história da música brasileira ouvíamos muito Bossa nova e Samba, mas batidas mais modernas como o mais clássico Funk Carioca tem elementos que a gente gosta, principalmente quando se trata de batidas. Também acompanhamos talentos da dance music no Brasil há muitos anos, tantos grandes produtores vindo daí. Estamos trabalhando em algo no momento com uma inesperada história brasileira por trás disso… guarde essa informação 😉

Vocês têm mais de dez anos de carreira, milhões de plays e shows… mas o primeiro álbum acabou de ser lançado agora, em outubro. Por que nesse momento? Está vindo aí uma nova fase da dupla?

O processo do álbum surgiu de forma muito orgânica, para sermos honestos. Muito porque durante a pandemia estávamos em casa e finalmente tivemos tempo de mergulhar fundo no estúdio. Era algo que queríamos fazer já há algum tempo. Mas o principal é que essa foi uma maneira de realmente mostrarmos onde estamos musicalmente agora e até onde chegamos com nossa própria produção. Passamos muitas horas e dias em estúdio juntos nos últimos dois anos e isso tem sido uma experiência ótima e enriquecedora. Acreditamos que o álbum conta uma história, mas cada ouvinte pode interpretar individualmente. Estamos muito orgulhosos do álbum.

"Fundamentals" chega para mostrar, literalmente, os fundamentos que solidificaram a carreira de Sunnery James & Ryan Marciano. Como vocês poderiam resumir toda essa trajetória presente nas 13 faixas do álbum?

Essa é a ideia: os fundamentos de quem somos e a música que fazemos… acreditamos que o álbum dá a você um bom sabor dos nossos diferentes lados musicalmente.

Vocês são holandeses, mas tem origens surinamesas. E conseguimos perceber as influências de cada um desses países na sonoridade de vocês. Mas não deve ter sido uma tarefa fácil encontrar essa identidade… como isso ocorreu? Em que momento perceberam que isso os impulsionou mundialmente?

Sempre fomos muito conscientes, claro, da herança de nossos pais e de como essa cultura distinta ainda faz parte de nós. Mas como nos desenvolvemos como artistas é apenas uma expressão natural de quem somos e como nos sentimos quando nos apresentamos e fazemos música… não foi por "design". Acabamos de fazer a nossa parte e acho que o melhor é que agora, mais do que nunca, temos muita certeza do que queremos divulgar e expressar através de nossa música, nossos shows e o que dizemos… trazemos energia positiva sempre, isso é apenas como somos e como abordamos as coisas.

Para finalizar, vamos falar sobre a gravadora de vocês, a SONO Music. Ter seu próprio selo é uma responsabilidade e tanto. Como é feito o trabalho de curadoria dos artistas e faixas?

SONO tem se desenvolvido bastante ao longo dos últimos anos. Temos uma equipe unida trabalhando conosco e é incrível como o catálogo foi construído, e tivemos alguns lançamentos realmente grandes. Nós dois passamos por todas as músicas, e realmente temos um "feeling" com os lançamentos. Temos grandes planos para continuar a construir a SONO e os artistas envolvidos no selo - jovens estrelas em ascensão como YAX.X e NOVAK -, e também lançando faixas envolvendo artistas como Kurd Maverick, Sofi Tukker, Kryder e Bruno Martini.

The Music Journal The Music Journal Brazil
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