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Polícia Civil de Formigueiro fará reconstituição de crime ocorrido em ritual em cemitério

Reconstituição ocorrerá na terça-feira (30) e visa esclarecer os fatos que levaram à morte de Zilda Corrêa Bitencourt

26 jul 2024 - 12h37
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Na terça-feira (30), a Polícia Civil de Formigueiro realizará a reconstituição dos eventos que culminaram na morte de Zilda Corrêa Bitencourt, de 58 anos, durante um ritual na noite de 10 de fevereiro, no cemitério da Colônia Antão Faria. A reconstituição, conforme o artigo 7º do Código de Processo Penal, tem como objetivo elucidar aspectos cruciais do crime, incluindo o modo como ocorreu, auxiliando na garantia de que os responsáveis sejam adequadamente julgados e punidos.

Foto: Freepik / Porto Alegre 24 horas

O Crime

Zilda foi submetida a um ritual de exorcismo, onde foi torturada, espancada e amarrada a uma cruz no cemitério. O ritual foi conduzido por Francisco Rosa Guedes (conhecido como Chico Guedes), Jubal dos Santos Brum e seus dois filhos, Larry Chaves Brum e Mayana Rodrigues Brum. Atualmente, Chico Guedes está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica devido a problemas de saúde, enquanto Jubal dos Santos Brum responde em liberdade. Larry Chaves e Mayana Rodrigues Brum permanecem presos.

Na madrugada do crime, a Brigada Militar foi informada sobre a morte de Zilda, que estava participando de um possível ritual religioso no cemitério da Colônia Antão Faria. Durante o deslocamento, os policiais abordaram um veículo que transportava a vítima já sem vida. No hospital, o óbito foi confirmado pelo médico de plantão.

Detalhes do Ritual

Segundo relatos, a família da vítima procurou os "pais de santo" para realizar um ritual, acreditando que Zilda sofria há mais de 20 anos com "duas entidades espirituais". Durante o ritual, a vítima foi brutalmente agredida com socos, tapas e varas verdes, e teve sua cabeça lançada contra o solo diversas vezes antes de ser amarrada à cruz.

Denúncias e Decisões Judiciais

Em março, o Ministério Público denunciou os quatro suspeitos por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe, emprego de asfixia, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima. Em 6 de março, a Justiça acatou a denúncia.

Porto Alegre 24 horas
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