Polícia Civil de SP tenta recuperar dinheiro de resgate de Marcelinho Carioca
Dois suspeitos de envolvimento com o crime estão foragidos; até o momento 4 pessoas foram presas em flagrante
As investigações sobre o sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, de 51 anos, continuam. Agora a Delegacia Antissequestro da Polícia Civil de São Paulo (DAS) tenta reaver o valor das transferências financeiras via Pix realizadas para os criminosos, uma de R$ 30 mil e outra de R$ 12 mil. A informação foi noticiada inicialmente pelo uol e confirmada pelo Terra.
A polícia também procura por 2 suspeitos que estão foragidos. Dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30 anos, "foram presos em flagrante e indiciados por extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro, associação criminosa e receptação. Durante as investigações, outros dois envolvidos foram identificados. Outras diligências seguem em andamento visando à localização dos demais envolvidos e ao esclarecimento dos fatos", explicou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo em nota.
Relembre o caso:
- Marcelinho Carioca foi sequestrado na madrugada do último domingo, 17, após ter ido a um show Tardezinha na Neoquímica Arena, o estádio do Corinthians, em Itaquera (SP). Ele foi resgatado nesta segunda-feira, 18, e a Polícia Civil segue investigando a dinâmica do crime. Veja o que já se sabe e o que ainda falta ser esclarecido sobre o caso;
- Após ser resgatado, Marcelinho contou detalhes do período em que ficou sequestrado. O ídolo do Corinthians relatou que foi mantido por três homens em uma casa em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, ao lado de uma amiga;
- Marcelinho negou que teria sido sequestrado por ter um caso com uma mulher casada. Ao jornalista Datena, ele reforçou o que já tinha sido dito por seu advogado, em mensagem ao Terra, que afirmou que ele teria sido forçado a inventar um caso. O ex-atleta relatou que Thais é amiga dele há 3 anos e que conhece o ex-marido dela e os dois filhos dela;
- Seis pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo que cinco delas devem enfrentar acusações por extorsão mediante sequestro: três homens e duas mulheres. A maioria dos envolvidos é residente em Itaquaquecetuba. Os nomes dos investigados não foram divulgados.