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Polícia faz operação em escritório de Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul

11 dez 2024 - 10h30
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A crise política na Coreia do Sul ganhou novos contornos nesta quarta-feira (11) com uma ação inesperada: a polícia realizou uma busca no escritório do presidente Yoon Suk Yeol. A medida é parte de uma investigação sobre a controversa tentativa de Yoon de impor Lei Marcial no último dia 3, gerando turbulência na quarta maior economia da Ásia.

Presidente da Coreia do Sul Yoon Suk Yeol
Presidente da Coreia do Sul Yoon Suk Yeol
Foto: depositphotos.com / gints.ivuskans / Perfil Brasil

Um oficial do serviço de segurança presidencial confirmou a operação à agência Reuters, mas a polícia ainda não divulgou detalhes. O mandado, segundo a agência Yonhap, coloca Yoon no centro da investigação, que agora envolve não apenas policiais, mas também oficiais militares de alto escalão.

Quem está no comando da Coreia do Sul após a decisão de Yoon?

A situação se complicou quando Yoon declarou Lei Marcial, alegando necessidade de controlar uma crise política. No entanto, a decisão foi amplamente criticada por partidos de oposição e até por integrantes do próprio partido governista, o Partido do Poder Popular (PPP).

Após o anúncio, parlamentares romperam um bloqueio policial ao redor do parlamento e votaram para revogar a medida, que foi anulada poucas horas depois. Desde então, Yoon tem evitado aparições públicas, com exceção de um pedido de desculpas transmitido ao vivo no sábado (9).

Enquanto isso, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumiu as funções administrativas. Segundo o líder do PPP, Han Dong-hoon, o partido busca um caminho ordenado para uma possível renúncia do presidente.

Escalada da investigação

A investigação ganhou força com a prisão do comissário da Polícia Nacional, Cho Ji-ho, acusado de insurreição. Cho teria ordenado que policiais impedissem parlamentares de acessar o congresso no dia da declaração de Lei Marcial. Outros nomes importantes, como Kwak Jong-geun, comandante do Comando de Guerra Especial do Exército, também estão sob escrutínio. Kwak revelou ao parlamento que recebeu ordens diretas de Yoon para "arrombar a porta" do parlamento e "arrastar" legisladores.

A polêmica já levou a um pedido de impeachment, que deve ser votado novamente no sábado (14). Parte do PPP sinalizou apoio à moção, após boicotar a votação anterior.

Perfil Brasil
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