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Polícia fecha clínica de estética que era fachada para casa de prostituição em Santos (SP)

Localizado no bairro Encruzilhada, o estabelecimento vinha sendo investigado pelo 2º Distrito Policial, após denúncias de atividades suspeitas

14 out 2024 - 15h02
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Em uma operação realizada na quinta-feira (10), a Polícia Civil de São Paulo desmantelou uma casa de prostituição que operava como fachada de uma clínica de estética na cidade de Santos, litoral do estado.

Local era uma casa de prostíbulo
Local era uma casa de prostíbulo
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Localizado no bairro Encruzilhada, o estabelecimento vinha sendo investigado pelo 2º Distrito Policial, após denúncias de atividades suspeitas.

Durante a ação, os agentes encontraram evidências claras da prática de exploração sexual. Entre os itens recolhidos, havia equipamentos utilizados para práticas de sadomasoquismo, além de um bar completo e diversos produtos como comprimidos para ereção e camisinhas.

Também foram descobertos vários documentos e comandas que sugerem a frequência de clientes ao local para tais serviços.

Confissão da proprietária da casa

Conforme informações fornecidas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), a proprietária do estabelecimento, uma mulher de 52 anos, confessou frente aos investigadores que explorava a prostituição.

A declaração também revelou que a operação ilícita estava em atividade havia cerca de seis anos, funcionando como um "clube fechado" dedicado a práticas de sadomasoquismo.

A detecção do esquema não surpreendeu os moradores locais, já que suspeitas sobre a verdadeira natureza do negócio circulavam na região. Contudo, faltava a concretização dos fatos por parte das autoridades para que as medidas legais fossem tomadas.

Fachada e medidas legais

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) destacou ainda que o estabelecimento operava de maneira clandestina, pois não possuía o alvará de funcionamento necessário para qualquer tipo de negócio. A ausência deste documento é uma infração que, somada às atividades ilegais, pode levar a penalidades severas para a responsável pelo local.

As investigações seguem em busca de identificar outras pessoas possivelmente envolvidas no esquema. A polícia também está avaliando se ocorreram casos de tráfico de pessoas ou exploração de menores, o que agravaria ainda mais a situação legal da proprietária.

Perfil Brasil
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