Polícia prende travesti suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas
Segundo os oficiais, ela pode estar ligada à morte de Cristiane Andrea da Silva após a aplicação de silicone industrial.
A Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, prendeu uma travesti de 56 anos nesta quinta-feira, 20, por realizar cirurgias plásticas clandestinas.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A mulher, que não teve o nome divulgado, é suspeita de envolvimento na morte de Cristiane Andrea da Silva após a aplicação de silicone industrial em outubro de 2024 em Ponta Grossa, no Paraná.
Segundo o delegado da PCPR Luiz Timossi, a vítima morreu após a aplicação do produto em um ambiente considerado inadequado para procedimentos médicos. Na ocasião, ela teria transferido R$ 1.550 para a realização do procedimento.
"A pessoa se apresentava como bombadeira, um termo usado para designar pessoas que, sem formação médica, fazem aplicação de silicone industrial no corpo de vítimas", explica.
A travesti atuava em diferentes estados do país, tendo como público-alvo pessoas trans e travestis, revelam informações da Polícia. Ela foi indiciada por homicídio e por exercício ilegal da medicina e foi encaminhada ao sistema penitenciário.
Se condenada, esses crimes podem levar a até 22 anos de prisão.