Cientistas neozelandeses anunciaram hoje a descoberta de um polvo de quatro metros de comprimento que pode ser "o maior exemplar jamais achado" da espécie. O cefalópodo, que possui oito braços de quatro metros de comprimento e pesa 70 quilos, foi achado a uma profundidade de 920 metros em águas ao sudoeste das ilhas Chatham, a 800 quilômetros ao leste de Wellington. Membros do Instituto Nacional de Pesquisas Aquáticas da Nova Zelândia (NIWA) disseram que o exemplar foi confundido com uma lula até que se comprovou que o corpo gelatinoso todo vermelho pertencia a um polvo. Steve O'Shea, membro do NIWA, disse que até agora pensava-se que este tipo de polvo só podia chegar a dois metros de comprimento.
"A descoberta significa que ainda resta muito para se descobrir nas profundezas dos oceanos", acrescentou O'Shea.
O Instituto informou que iniciou contatos com outros cientistas do mundo para compartilhar o achado.
EFE