O sexo extraconjugal pode elevar o risco de enfarte, disse um cardiologista britânico durante um congresso de saúde sexual, em Hamburgo, Alemanha.
Graham Jackson, especialista do hospital St. Thomas, em Londres, descobriu que os casais em relacionamentos de longa data estavam muito menos propensos a sofrer um enfarte durante o sexo do que aqueles tendo casos fora do casamento ou encontros de uma noite só.
"Verificamos que 75 por cento dos casos de morte súbita durante o sexo envolveram pessoas que estavam tendo relações sexuais extraconjugais", disse Jackson durante o congresso europeu na segunda-feira.
Ele acrescentou que o perigo de sofrer insuficiência cardíaca durante uma relação sexual extraconjugal aumentou ainda mais quando havia uma grande diferença de idade entre os parceiros.
De acordo com o cardiologista, embora as frequências cardíacas aumentem consideravelmente durante a atividade sexual, a pesquisa verificou que "os casais com relacionamentos duradouros dificilmente enfrentaram risco de insuficiência cardíaca".
Ele afirmou que medidas da pressão sanguínea e frequência cardíaca mostraram que o sexo geralmente é comparável a uma caminhada rápida de 20 minutos, com um orgasmo causando uma maior tensão no coração semelhante àquela associada à subida de um lance de escadas.
"No geral, apenas 1 por cento dos enfartes são desencadeados pela atividade sexual", disse Jackson.
Reuters