Um grupo separatista tribal do noroeste indiano deixou de recrutar mulheres porque muitos guerrilheiros estavam se apaixonando por elas e fugindo para casar. A Frente Nacional da Libertação de Tripura, que luta por um território próprio, recrutou cerca de 70 mulheres jovens no ano passado para criar uma força feminina. Mas a medida fracassou quando os homens do grupo passaram a se envolver com as mulheres. "A presença de mulheres jovens resultou em relações sentimentais e indisciplina", disse Jaidev Das, superintendente da polícia em Agartala, capital do Estado de Tripura. "Vários ativistas se envolveram com as mulheres e fugiram com elas, desertando", explicou.
Um ex-rebelde, Makai Debbarma, de 25 anos, e sua noiva, Sharmila Debbarma, de 20 anos, se entregaram à polícia em Kumarghat, no norte de Agartala, no final de semana passado. "Estava cansado da minha vida de militante. Quando conheci Sharmila em um campo de treinamento me apaixonei por ela e poucos meses depois nós fugimos e nos casamos", disse Debbarma.
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