Por que a autoconsciência é mais importante que o autoconhecimento
Nunca se falou tanto sobre a necessidade do Autoconhecimento e das pessoas cada vez mais procurarem viver pelos seus valores. 56% dos trabalhadores formais estão insatisfeitos com o trabalho, de acordo com uma pesquisa da pesquisa feita em 2017 pelo Instituto Locomotiva (https://goo.gl/1k65B1). Nove em cada dez profissionais estão dispostos a trocar o tradicional ambiente corporativo por uma startup, segundo uma pesquisa da Michael Page (Abr/18).
Inclusive, muitas vezes se verifica uma interpretação equivocada do significado dos valores quando muitas pessoas pensam que viver pelos valores e ter uma noção profunda de si mesmo garantem por si só uma vida livre de dificuldades. "Autoconhecimento é imprescindível. Mas não é a bala de prata". Ele, por si só, não garante a vida desejada.
Os números citados anteriormente traduzem, em muitos casos, a falta de compreensão do indivíduo de que boa parte da infelicidade momentânea dele pode estar associada ao fato dele deixar de focar no que pode ser feito agora, com os recursos que tem, para focar na insatisfação com a situação atual. Ou seja, por mais que em alguns casos, se tenha a certeza de estar num lugar que não seja apropriado, falta a consciência de que algum passo para sair da "lama" precisa ser dado. Falta equilíbrio emocional, autoconhecimento e, principalmente, ação. É aí que entra a importância da autoconsciência.
Obviamente que o autoconhecimento é chave para qualquer mudança significativa na vida do ser humano. Se autoconhecer profundamente nos ajuda a viver pelos nossos valores e, dessa forma, evitar que nossas ações e escolhas sejam afetadas, por exemplo, pelo fenômeno do contágio social, que muitas vezes mostra uma "sedutora" forma de viver a vida, que acaba se traduzindo em seguir os padrões externos e sabotando o que de fato queremos para nós, além de desperdiçar um potencial para uma existência mais significativa. Em geral, é bem mais fácil e confortável seguir o que vemos ao invés de descobrir por nós mesmos. Apenas como ilustração deste ponto, um renomado professor de marketing da Universidade de Stanford monitorou mais de 250 mil passageiros de empresas aéreas e provou que as pessoas ficam 30% mais propensas a comprar alguma coisa a bordo de um avião se a pessoa que está sentada ao seu lado fizer uma compra. Esse tipo de escolha se baseia em tomadas de decisão inconscientes, abordagens nas quais não há espaço entre o impulso e a ação, entre o pensador e o pensamento. E, quando a tomada de decisões de forma inconsciente se torna constante, pode-se descobrir no longo prazo que está sendo vivida o que parece que parece ser a vida de outra pessoa.
A importância do autoconhecimento e dos valores próprios é, de fato, indiscutível, porém, é necessário transformar isso em ações conscientes e consistentes em direção ao que te move de fato. E é fundamental que essas ações sejam preenchidas por uma alta dose de motivação interna, pois, dessa forma, os resultados trarão evolução, satisfação e aprendizado contínuo. E, quando se percebe evolução em ações que visam atingir nossos objetivos reais de vida ou até mesmo quando, momentaneamente, não há uma evolução naquele momento mas há uma convicção na direção que se toma, fortalece-se o foco. O fortalecimento do foco é responsável por nutrir o indivíduo com a dose de autoconfiança necessária para ele seguir em frente, mesmo com as pedras no caminho que ele eventualmente encontrará. Essa autoconfiança produz efeitos positivos, fazendo com que se adquira uma maior senso de autorresponsabilidade e também o aprimoramento da empatia que nada mais é do que compreender o outro na sua individualidade sem depositar expectativas que, a rigor, necessitam ser cumpridas primeiramente consigo mesmo. Essa empatia faz com que o indivíduo aumente seu poder de influência positiva e ganhe mais respeito das pessoas a sua volta, retroalimentando a autoconfiança.
Assim, com o autoconhecimento, foco e autoconfiança estabelecidos, o indivíduo consegue ter uma maior previsibilidade sobre suas ações e os efeitos dos seus comportamentos e realizações de tal maneira que o senso de planejamento fica mais lapidado permitindo que ele consiga definir, de maneira muito assertiva, metas e objetivos que o levem a concretizar mais rápido e com menos stress a vida que ele deseja ter. Isso desenvolve fortemente sua autoliderança, permitindo que ele se compreenda melhor e consiga colocar em prática suas habilidades e talentos em prol da vida desejada.
A propósito, segunda uma pesquisa (McKinsey & Company abr/18), há 4 comportamentos básicos para líderes bem sucedidos: resolução de problemas de forma eficaz; operação com orientação para resultados; busca por perspectivas diferentes; e apoio. Estes traços são responsáveis por 89% da eficácia das lideranças. A autoliderança é pré-requisito para a autogestão e para uma gestão efetiva de terceiros. Inclusive, segundo a Harvard Business Review, a maioria dos times deixa de atingir 37% de seus objetivos, sendo um dos principais motivos a liderança fraca ou omissa.
Para chegar nesse estágio de autoliderança e garantir a continuidade da evolução, é necessário que o indivíduo desenvolva um conceito que é chamado pelos especialistas em desenvolvimento humano de autoconsciência. Segundo uma pesquisa realizada por uma importante consultoria internacional de desenvolvimento humano, com 197 mil pessoas bem sucedidas (em 23 países) que foram estudadas durante 7 anos, a autoconsciência é um dos dois traços em comum encontrados no grupo de estudo e que explicam o sucesso (na esfera pessoal e profissional) desses indivíduos de diferentes costumes, culturas e valores.
"Autoconsciência é autoconhecimento em movimento". Ou seja, ela confere ao indivíduo, entre outras coisas, a agilidade emocional necessária para enxergar os problemas de forma afastada e isenta e permite que ele tenha ações coerentes com seus motivos o que torna a caminhada blindada das intempéries inerentes a qualquer jornada. Além de proporcionar o entendimento dos valores, a autoconsciência permite também que se entenda quais são os comportamentos naturais do indivíduo. Este, ao se apropriar dessa informação, está muito mais propenso a buscar as oportunidades certas, da forma correta e no tempo correto, para assim, obter os resultados que deseja de uma forma mais rápida e menos desgastante. Dessa forma, o indivíduo tende a ter uma vida sem tantos arrependimentos e sem tantas críticas posteriores, com uma grande chance de ter uma saúde melhor, um casamento mais sólido e um maior sucesso acadêmico e profissional.
Neto Santos ajuda as pessoas a adquirirem autoconsciência, reunindo aqueles que desejam ter clareza, despertar o seu potencial e ter uma mudança profunda e positiva nas suas vidas no Programa "Rumo à Vida Desejada: Descubra o que te move", cujas inscrições ocorrem, em geral, de 2 em 2 meses, com turmas sempre preenchidas antes do fim do prazo das inscrições. São somente 15 vagas que passam por um processo de seleção disputado.
O desafio deste Programa é transformar famílias por meio da transformação do indivíduo. Inclusive, quando se transforma positivamente uma pessoa, ocorre um efeito multiplicador que não se restringe apenas à família, se estendendo também à sociedade e à sua carreira. Quem aceitar o desafio será preparado através de um processo comprovado cientificamente e sairá do "outro lado" com capacidade de converter seus objetivos em resultados rumo à vida desejada de uma forma menos estressante, mais motivada, com maior equilíbrio emocional e com resultados mais rápidos, aproveitando todo seu potencial."
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