Por que os cursinhos pré-vestibulares estão cobrando cada vez mais caro?
Há alguns anos existiam poucos cursinhos preparatórios para os vestibulares e Enem, e o público tinha que se decidir entre fazer um deles, ou estudar sozinho em casa. Embora seja possível preparar-se sozinho em casa , essa não é uma tarefa das mais fáceis.
Existem dezenas de cursinhos, ferramentas e aplicativos online, que prometem ajudar os alunos na difícil tarefa de se preparar para os vestibulares. Esses recursos são relativamente baratos, porém não oferecem nenhum tipo de interação real com o público, com professores ou plantonistas online, por exemplo. Caso o aluno tenha dúvidas, deve entrar na internet, pesquisar, assistir a vídeos e ver provas e questões resolvidas em sites de cursinhos, ou pelo YouTube.
Existe uma armadilha perigosa quando o assunto é estudar em casa: quem vai corrigir as questões dissertativas? Nem sempre os professores do Ensino Médio ou os amigos estão dispostos a ajudar nesta tarefa. Muitos sites oferecem simulados de múltipla escolha, que são corrigidos de forma automatizada pela plataforma. Esses sites são bons para ajudar na seleção para a segunda fase, mas os alunos terão dificuldade de passar desta fase utilizando estas plataformas frias.
Pensando nisso um grupo de especialistas em Educação criou o Elabora (www.sistemaelabora.com.br), uma plataforma multitarefas em que o aluno pode selecionar as questões que deseja, dentro de um banco com mais de 30 mil questões de anos anteriores, de centenas de instituições e montar um simulado online, ou listas segmentadas por disciplina, matéria, ano, faculdade e grau de dificuldade. O Elabora é uma startup que passou pela aceleração da Inovativa (http://www.inovativabrasil.com.br/) e foi uma das finalistas do processo seletivo de 2016. Nessa plataforma é possível elaborar simulados dissertativos que são corrigidos por especialistas.
Existe hoje a tendência nos cursinhos presenciais de cobrar cada vez mais caro e existem muitos deles cobrando valores de até R$ 3.000,00 por mês. Mesmo custando tão caro e sendo acessíveis a uns poucos privilegiados, eles não conseguem garantir aos clientes que serão aprovados. Muitos desses cursinhos se utilizam de estratégias menos nobres, como convencer seus clientes a prestar os vestibulares nas faculdades particulares, onde o ingresso é mais fácil. Desse modo o cliente fica satisfeito por ter passado em Medicina (por exemplo) e o cursinho aumenta seus índices de aprovação; mesmo que de forma artificial.
No entanto, existe uma parcela da população que quer ensino de qualidade, presencial, mas não pode pagar os altos custos dos cursinhos caros. Essa população estudou na rede pública e quer se preparar para concorrer a uma vaga em uma universidade pública, onde a disputa por uma vaga é desumana. Esses alunos possuem baixa formação, mas muitos deles têm o brilho nos olhos, típico das pessoas lutadoras.
Pensando nesse nicho de mercado, um cursinho da região de Piracicaba, o cursinho Genesis, com unidades em Santa Bárbara d'Oeste e Americana, decidiu inovar e lançou o Pré-Med, um preparatório com a mesma carga horária (50 horas/aula) oferecida pelas grandes redes de cursinhos, em turmas reduzidas, com professores formados pelas melhores universidades do país, e que custa até 70% mais barato que seus concorrentes , que são as grandes redes.
Segundo o coordenador do cursinho Genesis, professor Evandir Pereira, "nossa aprovação percentual é maior que a maioria dos grandes cursinhos. Existem cursinhos muito caros na região de Campinas, que possuem 400 alunos ou mais, e que aprovam apenas 10 ou 12 alunos em Medicina (pública+particular)". Ainda, segundo o professor Evandir -"nosso público não tem recursos para pagar faculdades particulares de Medicina, então nosso foco são as públicas. Temos cerca de 50 alunos interessados em Medicina todo ano e aprovamos entre 6 e 8 todos os anos, além das aprovações em Odontologia, Engenharias, Direito e demais carreiras.
Não existe mágica em nosso trabalho: os alunos estudam o dia todo, orientados por excelentes profissionais, participam de simulados semanais e são acompanhados de perto em seus resultados. Trabalhamos com margens pequenas de lucro porque acreditamos que a educação não pode ser apena um negócio. Podemos trabalhar assim porque somos menores, esta é a nossa força", ressalta o professor .
A quebra de paradigmas não para por aí: o cursinho Genesis oferece aos seus alunos um documento de Garantia de Aprovação: se o aluno não é aprovado nos vestibulares, pode refazer o curso sem custos de nenhuma espécie. "É assim que mostramos que é possível oferecer ensino de qualidade a um preço compatível", finaliza o prof. Evandir.
Quando o Enem surgiu com mais força, muitos educadores chegaram a anunciar que seria o fim dos vestibulares e muita gente comemorou. Na tentativa de unificar os processos seletivos, das universidades brasileiras, o governo acabou criando um vestibular maior e tão difícil de enfrentar quanto os outros e nos resta apenas acreditar que surgirão mais iniciativas privadas ou governamentais para ajudar aqueles que ficaram socialmente esquecidos e fora da solução atual.
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