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Posse de Trump: propostas incluem deportações em massa, anistia aos envolvidos em 6 de janeiro e novas medidas fiscais

20 jan 2025 - 09h17
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O novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos promete começar com uma agenda robusta focada na política "America First" (América em primeiro lugar). Nesta segunda-feira (20), sua posse marca o início de uma administração que, segundo ele, dará prioridade à economia nacional, ao controle migratório e a questões de segurança.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: depositphotos.com / gints.ivuskans / Perfil Brasil

Deportações em massa e restrições migratórias

Entre as principais promessas, Trump afirmou que retomará políticas de imigração endurecidas, como declarar uma emergência nacional para ampliar a fiscalização nas fronteiras. Uma das ações esperadas é a retomada da construção de um muro na fronteira com o México e o envio de tropas adicionais para reforçar o controle.

Estima-se que 11 milhões de pessoas vivam em situação irregular nos Estados Unidos. O novo governo pretende implementar um plano de deportações em larga escala, que, segundo especialistas, pode causar impactos negativos na economia ao reduzir a força de trabalho disponível. Além disso, o presidente planeja acabar com a cidadania automática para filhos de imigrantes sem documentos nascidos no país. Essa proposta enfrenta um grande obstáculo: a 14ª Emenda da Constituição, que garante o direito desde 1868.

O que muda na economia com o mandato de Trump?

Trump anunciou medidas tributárias que incluem tarifas mais altas sobre importações, com o objetivo de proteger a indústria americana. O plano abrange sobretaxas de até 60% para produtos chineses e a imposição de tarifas em países do BRICS, como o Brasil, caso abandonem o uso do dólar.

Embora o republicano prometa redução de impostos para empresas e classes sociais, analistas alertam para um possível déficit orçamentário de até US$ 6,6 trilhões em uma década. As tarifas sobre importações também podem gerar inflação e elevar as taxas de juros, agravando o custo de vida.

Perdão aos envolvidos em 6 de janeiro

Trump também sinalizou que pretende anistiar pessoas acusadas de participação na invasão ao Capitólio, em 2021. O evento deixou cinco mortos e resultou na condenação de mais de 900 pessoas. Segundo o presidente, algumas delas foram "presas injustamente" e serão beneficiadas com o perdão presidencial.

Conflitos internacionais: qual será o papel dos EUA?

Os desafios internacionais incluem a guerra na Ucrânia e a crise no Oriente Médio. Para mediar os conflitos, Trump escolheu o general Keith Kellogg e o empresário Steve Witkoff, respectivamente. Em relação à Ucrânia, o republicano sugeriu congelar as linhas de batalha e adiar a entrada do país na Otan, mas a proposta pode desagradar Kiev, que poderia perder territórios para a Rússia.

No Oriente Médio, Trump busca uma solução para o conflito entre Israel e Hamas. O presidente afirmou que haverá "consequências graves" caso reféns não sejam libertados, mas também indicou que pode reduzir o apoio a Israel, apesar de sua relação próxima com o premiê Benjamin Netanyahu.

Trump coloca conservadorismo em pauta

Outras promessas incluem barrar a entrada de pessoas trans nas Forças Armadas, vetar o financiamento de transições de gênero e reforçar políticas antiaborto, temas que geram forte polarização no país.

Perfil Brasil
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