Prazer sexual é "presente de Deus", diz Papa Francisco
O Pontífice enfatizou a importância de preservar o significado do prazer e advertiu sobre os perigos da "satisfação sem relacionamento"
Em uma catequese proferida nesta quarta-feira (17), o Papa Francisco, com seus 87 anos de idade, abordou de maneira incisiva o tema da pornografia, alertando sobre seus efeitos nocivos no prazer sexual. O pontífice enfatizou a importância de preservar o significado divino do prazer, ao mesmo tempo em que advertiu sobre os perigos da "satisfação sem relacionamento", que pode levar a formas de dependência.
Para o Papa, o prazer sexual é um "presente de Deus", uma dádiva que deve ser cultivada com responsabilidade. Durante a audiência geral, ele instou os fiéis a defenderem o verdadeiro amor, destacando a necessidade de uma entrega completa do coração, mente e corpo ao outro. "Temos que defender o amor, o amor puro na entrega de si ao outro. Esta é a beleza da relação sexual", afirmou.
Ao abordar os prazeres humanos, Francisco ressaltou a singularidade da sexualidade, descrevendo-a como uma experiência que envolve todos os sentidos, tanto no corpo quanto na psique. No entanto, ele alertou que, se não for disciplinada com paciência e não estiver enraizada em um relacionamento significativo, a sexualidade pode transformar-se em uma armadilha que priva os seres humanos de sua liberdade.
"Entre todos os prazeres humanos, a sexualidade tem uma voz poderosa. Se não estiver inscrita em uma história de amor e compromisso, transforma-se em uma cadeia que sufoca a liberdade", acrescentou o Papa Francisco. Sua mensagem visa promover a compreensão da importância do amor genuíno, que se expressa não apenas fisicamente, mas também emocional e espiritualmente.
O Papa Francisco é reconhecido por suas palavras e ações destinadas a promover a compaixão, a tolerância e a compreensão entre as pessoas. Seu pontificado tem sido marcado por uma ênfase na importância da bondade, do serviço aos outros e da busca por um mundo mais justo e compassivo.
* Matéria publicada sob supervisão de Ricardo Parra.
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