Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Pré-candidata a deputada deixa Rede com acusação de machismo

'Existe um discurso enorme de horizontalidade, mas as coisas são entubadas de cima para baixo', disse a porta-voz do partido em SP

27 jul 2018 - 17h53
(atualizado às 19h16)
Compartilhar
Exibir comentários

A porta-voz da Rede em Campinas e pré-candidata a deputada estadual, Maíra Massei, deixou a sigla e desistiu da sua candidatura nesta semana. Ela publicou nesta quinta-feira (28) um desabafo nas redes sociais em que critica a legenda de Marina Silva de machismo e "falta de escrúpulos".

"Existe um discurso enorme de horizontalidade, mas as coisas são entubadas de cima para baixo. A horizontalizada existe desde que seja o que eles querem. É uma coisa muito bonita, que se prega no estatuto, mas que na prática, não tem funcionado", disse ao Estado. A história foi antecipada pelo Globo nesta sexta-feira (27).

Maíra (meio) se desfiliou do partido nesta sexta-feira (27)
Maíra (meio) se desfiliou do partido nesta sexta-feira (27)
Foto: Facebook / Divulgação

O texto divulgado nas redes sociais acusa ainda a Rede de uma distribuição desigual dos recursos do Fundo Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou neste ano que não apenas 30% dos candidatos lançados devem ser homens, como também 30% do total dos recursos do Fundo Eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.

"É uma vergonha ver um partido chegar propondo 'uma nova política' e demonstrar este tipo de falta de escrúpulo, dentro da própria executiva", disse no Facebook.

Segundo Maíra, em reuniões da executiva estadual, era dito que toda a cota seria utilizada na campanha de Marina à Presidência e na de Heloísa Helena. O coordenador financeiro do partido, Bazileu Margarido, negou a declaração.

A resolução da Rede sobre distribuição dos recursos determina que 50% do fundo eleitoral, orçado em R$ 10,6 milhões, será para a campanha de Marina. A distribuição dos 30% ainda será definida pela executiva nacional.

Por meio de nota, o Elo Mulheres - grupo feminino da sigla - repudiou as acusações. "É notável que a Rede e o Elo Mulheres são compromissados de fato com o aumento da participação das mulheres na política, não apenas em período eleitoral e usando-as para preencher a determinação legal mas como ponto essencial para termos maior representatividade e qualidade na democracia brasileira", respondeu.

Segundo a nota, a cota dos 30% de recursos não irão para a campanha de Marina, porque devem ser distribuídos em candidaturas legislativas.

Veja também:

Lua de Sangue: veja imagens do fenômeno em Curitiba:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade